Alta tecnologia é empregada na solução de "missões impossíveis"

Polícia do futuro. É assim que a Interpol se propõe para resolver os casos. Através do sistema I-24/7 é possível, em apenas alguns segundos, checar impressões digitais, DNA, fotos de suspeitos e listas de itens roubados. A alta tecnologia empregada vai no sentido dos filmes de ficção científica. Na prática, tem dado certo, pelo menos nos países que investem em treinamento de policiais e equipamentos.

O delegado da PF Rodrigo Bittencourt explica que o sistema já foi responsável pela prisão de centenas de pessoas, inclusive de foragidos internacionais que estavam aqui no Estado e de brasileiros no exterior. "O sistema também permite a troca de informações entre as polícias sobre estratégias para esconder e transportar drogas em aeroportos e rodovias". Os policiais que atuam na extensão regional da Interpol de Mato Grosso passam este ano por treinamento, a regional passa por uma reestruturação.

Os países membros da Interpol reúnem-se todos os anos para discutir novas estratégias para combater o crime internacional e fechar o cerco aos fugitivos. Discutem também temas como terrorismo, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e crime organizado. A 75ª assembléia geral foi realizada no Rio de Janeiro entre 19 e 22 de setembro. (RD)