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Investimento é o maior para 1o semestre desde 1995
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro somou 508,7 bilhões de reais no segundo trimestre, e a taxa de investimento atingiu o maior patamar para o período e para um primeiro semestre desde meados da década de 1990, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
Nos três primeiros meses do ano, o PIB —conjunto de riquezas produzidas no país— era de 478,3 bilhões de reais a preços de mercado. No segundo trimestre de 2005, a soma era de 480,1 bilhões de reais.
O PIB da Agropecuária ficou em 37,9 bilhões de reais de abril a junho, enquanto o da Indústria somou 184,4 bilhões de reais e o de Serviços foi de 252,9 bilhões de reais.
No segundo trimestre, o PIB cresceu 0,5 por cento frente ao primeiro e 1,2 por cento na comparação com igual período do ano passado.
Em valores correntes, o aumento foi de 28,6 bilhões de reais frente ao segundo trimestre de 2005 —sendo que só 5,5 bilhões de reais correspondem a crescimento de volume e 23 bilhões de reais dizem respeito a preço, segundo o IBGE.
A taxa de investimento alcançou 20,1 por cento do PIB, a maior para um segundo trimestre desde 1997, quando era de 20,4 por cento. Ainda assim, a taxa é inferior à registrada no primeiro trimestre deste ano, também de 20,4 por cento.
No primeiro semestre, a taxa de investimento ficou em 20,5 por cento do PIB —a maior para esse período desde 1995—, ante 19,9 por cento no mesmo intervalo do ano passado.
"O investimento aumentou (nessa comparação) devido à baixa na taxa de juro, à maior oferta de crédito, mas há também um efeito preço embutido nesse resultado", afirmou Maria Laura Muanis, economista do IBGE.
TAXA DE POUPANÇA MENOR
A taxa de poupança ficou em 23,2 por cento do PIB, a menor para o período desde 2003, quando era 21,1 por cento, segundo o IBGE.
No primeiro semestre, a taxa de poupança correspondeu a 22,7 por cento, ante 23,2 por cento na primeira metade do ano passado.
"O consumo cresceu acima da renda disponível e, dessa forma, a poupança cresce menos. Em outras palavras, como as pessoas estão consumindo mais sobra menos para poupar", acrescentou a economista.
O consumo das famílias totalizou 282,2 bilhões de reais, um pequeno aumento em relação aos 274,7 bilhões de reais dos três primeiros meses do ano.
O consumo do governo, por sua vez, totalizou 94,2 bilhões de reais e a formação bruta de capital fixo —um indicador de investimentos— atingiu 102,2 bilhões de reais.
No segundo trimestre, a capacidade de financiamento da economia nacional ficou em 3,1 bilhões de reais, baixa de 2,8 bilhões de reais em relação a igual período de 2005.
A redução, segundo o IBGE, deve-se ao saldo externo menor, com efeitos do câmbio valorizado. Mas esse cenário foi compensado em parte pela diminuição da dívida externa.
Nos três primeiros meses do ano, o PIB —conjunto de riquezas produzidas no país— era de 478,3 bilhões de reais a preços de mercado. No segundo trimestre de 2005, a soma era de 480,1 bilhões de reais.
O PIB da Agropecuária ficou em 37,9 bilhões de reais de abril a junho, enquanto o da Indústria somou 184,4 bilhões de reais e o de Serviços foi de 252,9 bilhões de reais.
No segundo trimestre, o PIB cresceu 0,5 por cento frente ao primeiro e 1,2 por cento na comparação com igual período do ano passado.
Em valores correntes, o aumento foi de 28,6 bilhões de reais frente ao segundo trimestre de 2005 —sendo que só 5,5 bilhões de reais correspondem a crescimento de volume e 23 bilhões de reais dizem respeito a preço, segundo o IBGE.
A taxa de investimento alcançou 20,1 por cento do PIB, a maior para um segundo trimestre desde 1997, quando era de 20,4 por cento. Ainda assim, a taxa é inferior à registrada no primeiro trimestre deste ano, também de 20,4 por cento.
No primeiro semestre, a taxa de investimento ficou em 20,5 por cento do PIB —a maior para esse período desde 1995—, ante 19,9 por cento no mesmo intervalo do ano passado.
"O investimento aumentou (nessa comparação) devido à baixa na taxa de juro, à maior oferta de crédito, mas há também um efeito preço embutido nesse resultado", afirmou Maria Laura Muanis, economista do IBGE.
TAXA DE POUPANÇA MENOR
A taxa de poupança ficou em 23,2 por cento do PIB, a menor para o período desde 2003, quando era 21,1 por cento, segundo o IBGE.
No primeiro semestre, a taxa de poupança correspondeu a 22,7 por cento, ante 23,2 por cento na primeira metade do ano passado.
"O consumo cresceu acima da renda disponível e, dessa forma, a poupança cresce menos. Em outras palavras, como as pessoas estão consumindo mais sobra menos para poupar", acrescentou a economista.
O consumo das famílias totalizou 282,2 bilhões de reais, um pequeno aumento em relação aos 274,7 bilhões de reais dos três primeiros meses do ano.
O consumo do governo, por sua vez, totalizou 94,2 bilhões de reais e a formação bruta de capital fixo —um indicador de investimentos— atingiu 102,2 bilhões de reais.
No segundo trimestre, a capacidade de financiamento da economia nacional ficou em 3,1 bilhões de reais, baixa de 2,8 bilhões de reais em relação a igual período de 2005.
A redução, segundo o IBGE, deve-se ao saldo externo menor, com efeitos do câmbio valorizado. Mas esse cenário foi compensado em parte pela diminuição da dívida externa.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272712/visualizar/
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