Assassino de amante enfrenta júri
Paulo foi denunciado por homicídio triplamente qualificado pelo Ministério Público Estadual. Diz a denúncia que ele agiu por motivo torpe (ciúme), usou método de asfixia e dissimulação. A defesa de Paulo argumenta que ele não premeditou o crime. Mas, para o MPE, ele programou a morte, bem como carregou dentro do carro o machado que seria usado para cortar a cabeça da vítima.
O "Caso Vacanni" ficou conhecido nacionalmente devido a crueldade e frieza de Paulo. Ele teria ficado irado ao saber, por um detetive particular, que a garota mantinha um relacionamento com outro homem, além dele. Ele convidou Rosimeire para viajar e a matou dentro do quarto de um motel, na entrada da cidade de Juscimeira. A jovem foi asfixiada, teve as falanges retiradas dos dedos e foi degolada. Antes eles passaram a noite juntos na cidade de Juscimeira. Após o crime, ele jogou a cabeça dela em um rio nas imediações de Juscimeira e ela nunca foi localizada.
Paulo foi preso dias após o crime e usava a identidade falsa em nome de Francisco de Angelis Vacanni Lima e era tido como um próspero empresário da região Norte do Estado. Com a descoberta da falsidade ideológica, a polícia soube também que ele era procurado pelo assassinato de um delegado no Rio de Janeiro. Por este crime, ele já foi sentenciado a 13 anos de prisão. Ele cumpre a sentença na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, "Mata Grande", em Rondonópolis.
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