MP acusa abrigo de maltratar menores deficientes
A procuradora Adriana da Silva Fernandes constatou que a entidade abriga os jovens de forma precária. Na instituição, que tem apenas três quartos, as crianças não têm lazer, não freqüentam escolas e não têm assistência.
Os jovens viviam em uma clínica em Embu-Guaçu e estão no local há dois meses, sob a responsabilidade do Ceres (Centro de Reabilitação Sabará), entidade conveniada da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social.
De acordo com a Folha de S.Paulo, em seu despacho, o juiz Iasin Issa Ahmed, da Vara da Infância e da Juventude da capital, determinou o afastamento imediato da coordenadora da entidade, identificada apenas como Maria Amélia, impedindo seu ingresso na casa ou qualquer ato vinculado ao abrigo. Ela não quis se manifestar sobre o assunto.
A fisioterapeuta do Ceres Deise Tommasi disse que a maior dificuldade do abrigo é a falta de espaço, mas que os jovens "são bem tratados e alimentados". Segundo ela, a transferência já estava prevista para o dia 30.
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