Governo estimula minhocultura em Alto Paraguai
O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, em reunião com famílias que já exploram a atividade. No encontro, do qual participaram o secretário-adjunto de Meio Ambiente, Luiz Henrique Daldegan, e o coordenador dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e socioambiental, Neurilan Fraga, Vettorato informou que o Governo do Estado irá organizar esta cadeia produtiva. Em breve, Alto Paraguai poderá ser conhecida como a “Capital da Minhoca” ou isca viva. “É uma alternativa econômica para a região que precisa ser estimulada”, afirmou o secretário.
As famílias que vivem desta atividade em Alto Paraguai conseguem retirar do solo de 1 a 1,5 litro de minhocas vivas por dia. Cada litro é comercializado por R$ 30,00 nas lojas de pescas. Os compradores são pescadores e turistas. O produto já é comercializado em vários Estados. “É uma atividade como outra qualquer que gera empregos e renda”, disse Vettorato.
O Governo, no entanto, quer que a exploração seja feita de forma sustentável e ordenada, obedecendo a legislação ambiental em vigor. Daí a preocupação dos ‘minhoqueiros’ com a Área de Preservação Ambiental (APA), na cabeceira do rio Paraguai, criada em maio deste ano. Luiz Henrique esclareceu e tranqüilizou as famílias informando que na APA não será impedida o uso e ocupada do solo.
A minhocultura é a única atividade agro-zootécnica cuja colheita de dois produtos: a minhoca (carne) propriamente dita e o seu húmus, têm como finalidade a pesca, como isca, composição de farinhas protéicas para diversos fins, Indústria farmacêutica para fabricação de medicamentos, agricultura, recuperação de solos áridos, entre outras funções.
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