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Internacional
Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 13:15

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O chefe dos serviços secretos israelenses, Yuval Diskin, afirmou hoje que 19 toneladas de explosivos procedentes do Egito entraram na Faixa de Gaza no último ano.

"Trata-se de um novo degrau (no rearmamento das milícias palestinas) que nos coloca em perigo, e que pode afetar nossas operações (militares)", disse Diskin em um comparecimento hoje, em Jerusalém, diante do Conselho de Ministros israelense.

Segundo o serviço secreto, essa quantidade de explosivos, assim como fuzis e munição, entrou em forma de contrabando e as autoridades egípcias estão conscientes disso e não impedem.

Israel saiu da Faixa de Gaza em 2005, e desde então a fronteira ficou sob o controle das forças de segurança do Egito e da Autoridade Nacional Palestina (ANP). O terminal de Rafah está sob a supervisão de um contingente da União Européia (UE).

Após ouvir o relatório, Olmert disse a seus ministros que levará o tema à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que deve chegar à região nas próximas semanas.

"Esta situação nos obriga a reabrir os entendimentos da Filadélfia", acrescentou, referindo-se ao acordo que em novembro passado levou à abertura da fronteira entre Egito e Gaza, sob a supervisão européia.

No entanto, Olmert pediu que seus ministros não critiquem o Egito em público, país que atua como mediador entre Israel e o movimento islâmico Hamas para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, retido desde 25 de junho.





Fonte: EFE

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