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Saúde
Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 13:00
Por: Nadja Vasques

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia/Funcor, em parceria com a Novartis, promove, no próximo dia 28, em Cuiabá, o PrevenAção (ver programação abaixo). O programa, que pretende reduzir em 2% a mortalidade decorrente doenças cardiovasculares por meio de ações de educação, visitará cerca de 50 cidades brasileiras nos próximos 2 anos. “Serão 6 mil vidas salvas por ano com mudanças simples no dia a dia”, conta o responsável pelo PrevenAção e diretor da SBC/ Funcor, Dr. Álvaro Avezum.

Para atingir esse objetivo, o PrevenAção é direcionado para 3 públicos distintos: população, classe médica e hospitais. A população receberá folhetos informativos com os principais fatores de risco, orientações sobre como preveni-los e de que forma adotar um estilo de vida mais saudável. Durante workshops nessas cidades, médicos e profissionais de saúde obterão instruções sobre prevenção cardiovascular. Os hospitais das cidades participantes também integrarão o PrevenAção através de um atendimento unificado de prevenção cardiovascular, recebendo as diretrizes da SBC para os vários fatores de risco, como a hipertensão, colesterol, obesidade, entre outros.

“Os fatores de risco são determinantes para o aumento da incidência das doenças do coração. A obesidade, por exemplo, eleva em 225% as chances de um ataque cardíaco. Já pressão alta aumenta em 110% e o diabetes faz crescer a possibilidade de um evento cardiológico em 200%. O estresse eleva o risco de um infarto em 60%. Por outro lado, ingerir frutas, verduras e legumes diariamente diminui em 30% as chances dessas doenças”, revela Dr. Avezum.

Para o diretor médico da Novartis, Dr. André Feher, o programa é uma forma de promover a prevenção de complicações decorrentes de doenças cardiovasculares e uma ferramenta importante para conscientizar a população brasileira sobre como precaver os fatores de risco. “Anualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 7 milhões de pessoas morrem devido à hipertensão. Por isso, é preciso investir cada vez mais em atividades educacionais, tanto para médicos como para pacientes”, reforça Feher.





Fonte: Gazeta Digital

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