Escada mecânica não foi necessária para o combate a incêndio
Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sérgio Roberto Delamônica Correa, “se não houve o emprego da escada mecânica no momento da ação, os técnicos avaliaram como desnecessária a sua utilização. Se houve um equívoco na decisão tomada já estamos apurando os fatos”, disse ele, ressaltando que “foram empregados todos os meios necessários para conter o sinistro”.
Entre os equipamentos de combate a incêndio disponível, o Corpo de Bombeiros Militar possui duas escadas mecânicas, uma de 33 metros e outra de 42 metros.
Delamônica disse que a decisão tomada pelo oficial de área, de não utilizar a escada mecânica, foi baseada no fato de que o incêndio ocorreu no terceiro andar, o terreno não tinha condições de segurança para a utilização da escada mecânica devido ao desnível e existe próximo ao prédio uma rede de energia elétrica. “Nesse caso utilizamos a escada prolongável, que era suficiente para atender as características do incêndio”.
O comandante salientou ainda que o prédio apresentava alguns problemas técnicos – que teriam dificultado a ação dos bombeiros, como a iluminação de emergência que não funcionava e as portas corta-fogo estavam abertas e algumas delas escoradas inclusive com extintores de incêndio e sacos de lixo.
Quarenta bombeiros participaram da operação. O tempo resposta (chegada do Corpo de Bombeiros até o local) foi de 4 minutos, o incêndio foi confinado, extinto e as pessoas retiradas em condições de segurança, não havendo, portanto, notificação de algum acidente ou incidente por parte de ocupantes do prédio.
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