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Cidades/Geral
Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 04:09
Por: Roseli Riechelmann

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Pelo segundo ano consecutivo o número de trabalhadores temporários para o final de ano permanecerá o mesmo no comércio estadual. A previsão é de que este ano o setor mantenha a abertura de 6 mil vagas, quantidade igual a de 2005. O mercado, ainda estagnado diante da retração provocada pela crise do agronegócio, vem ganhando algum fôlego, mas não aponta crescimento suficiente para superar as contratações feitas a partir de outubro. A avaliação é do presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), Pedro Nadaf.

Este ano a maior oferta de emprego deverá sair do ramo de serviços (turismo e informática), aponta Nadaf. A tendência é de que sejam confirmados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto, de crescimento nacional do segmento de 0,58% contra 0,52% do comércio.

No varejo os destaques serão as lojas de eletroeletrônicos e confecções, mas as vagas deverão ser ocupadas por pessoas que já trabalharam para as empresas em anos anteriores. A baixa rotatividade é atribuída a não abertura de novas empresas em função da estagnação do setor, informa Nadaf.

Mato Grosso registra atualmente cerca de 220 mil comerciários atuando no setor. Números que praticamente se mantiveram em relação a 2005. Não há registro de crescimento nem nas vendas nem na receita dos empreendimentos. Os empresários do setor esperam, com isso, que o movimento financeiro se estabeleça em 2006 nos mesmo patamares do ano anterior, aproximadamente R$ 200 milhões.

Em 2005 quando a crise refletiu diretamente no giro financeiro das empresas, os lojistas registraram uma queda de 10% no faturamento, em relação a 2004. Dos R$ 230 milhões movimentados naquele ano, passaram para os R$ 200 milhões, que devem se manter ainda em 2006. A grande expectativa deste ano para o aquecimento das vendas recai sobre o crescimento no resgate de créditos e a implantação de pacotes bancários com os chamados créditos consignados, vinculados diretamente ao salário do trabalhador. "Será uma oxigenação financeira", acredita Nadaf.





Fonte: A Gazeta

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