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Lula diz que oposição ficou "perplexa e atônita"
No seu último comício em Minas Gerais antes do primeiro turno das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, afirmou na noite de terça-feira que seus adversários ficaram "atônitos e perplexos" pelo fato de sua candidatura não ter sido afetada pelo escândalo envolvendo o chamado "dossiê Serra".
"Tem uma coisa nova acontecendo na política brasileira. Algumas pessoas que acharam que poderiam falar em nome do povo estão perplexas. O povo já aprendeu a ver com seus próprios olhos e eles não conseguem mais manipular o povo", afirmou Lula para um público de 3.500 militantes presentes no comício em Belo Horizonte, segundo estimativa da Polícia Militar.
Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela CNT/Sensus indicou que Lula permaneceu praticamente estável na preferência do eleitorado, mesmo diante das denúncias envolvendo lideranças partidárias e colaboradores diretos no episódio do dossiê.
Pelo levantamento, o presidente passou de 51,4 por cento, no final de agosto, para 51,1 por cento e seria eleito ainda no primeiro turno.
"Há um ano e meio, dirigentes do PSDB e do PFL, que não têm moral para falar de ética, chegaram a dizer que não precisavam tirar Lula do poder. Era importante o Lula sangrar, sangrar, sangrar para não ter força para enfrentar a eleição. Enquanto eles fizeram a ''operação sanguessuga'', eu fiz a operação transfusão de sangue com o povo, que me deu força para resistir", disse o presidente.
Lula, que esteve em Belo Horizonte acompanhado do vice-presidente José Alencar e oito ministros, afirmou estar seguro que vencerá a eleição no primeiro turno, conforme indicam as pesquisas. "Eles estão atônitos e perplexos com o que está acontecendo, mas eu falarei: eu ganharei a eleição no primeiro turno, para o desencanto de alguns."
"NOTA DE PÉ DE PÁGINA"
As principais lideranças presentes no comício, que marcou o encerramento das atividades da campanha presidencial em Minas Gerais, tentaram desqualificar o envolvimento de líderes do PT e colaboradores do presidente Lula na operação que resultaria na compra de um dossiê que supostamente associaria José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, à corrupção na área da saúde.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, chegou a considerar o escândalo como uma "nota de pé de página" que ficará na história. O ministro disse ainda que a tentativa de compra do dossiê foi uma operação criada pelos "adversários e uma parte da imprensa nacional identificada com as forças do atraso".
Na mesma linha, o prefeito de Belo Horizonte e coordenador da campanha de Lula em Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirmou que o episódio do dossiê é uma tentativa de "parte da elite" derrotada na eleição de 2002 de voltar ao poder "não pelo voto, mas vilipendiando, caluniando o presidente e os ministros".
O candidato do PT ao governo de Minas, o ex-ministro Nilmário Miranda, também disse que o envolvimento de petistas e colaboradores de Lula na tentativa de compra do dossiê não passava de uma "denúncia falsa de última hora".
Ao final de seu discurso, Lula voltou a dizer que estava seguro de que os eleitores não mudarão as preferências detectadas pelas pesquisas, que indicam a sua vitória já no primeiro turno, na reta final da campanha.
"Quando o povo sabe votar, deixa de ser massa de manobra. Por que tanta calúnia e infâmia?", indagou o presidente, para logo acrescentar:
"O Lula é parte do povo que adquiriu consciência política. Se eles arrancam os meus braços, eu uso os braços do povo; se eles arrancam o meu coração, eu sinto pelo coração do povo; se eles tiram a minha cabeça, eu penso pela cabeça do povo."
"Tem uma coisa nova acontecendo na política brasileira. Algumas pessoas que acharam que poderiam falar em nome do povo estão perplexas. O povo já aprendeu a ver com seus próprios olhos e eles não conseguem mais manipular o povo", afirmou Lula para um público de 3.500 militantes presentes no comício em Belo Horizonte, segundo estimativa da Polícia Militar.
Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela CNT/Sensus indicou que Lula permaneceu praticamente estável na preferência do eleitorado, mesmo diante das denúncias envolvendo lideranças partidárias e colaboradores diretos no episódio do dossiê.
Pelo levantamento, o presidente passou de 51,4 por cento, no final de agosto, para 51,1 por cento e seria eleito ainda no primeiro turno.
"Há um ano e meio, dirigentes do PSDB e do PFL, que não têm moral para falar de ética, chegaram a dizer que não precisavam tirar Lula do poder. Era importante o Lula sangrar, sangrar, sangrar para não ter força para enfrentar a eleição. Enquanto eles fizeram a ''operação sanguessuga'', eu fiz a operação transfusão de sangue com o povo, que me deu força para resistir", disse o presidente.
Lula, que esteve em Belo Horizonte acompanhado do vice-presidente José Alencar e oito ministros, afirmou estar seguro que vencerá a eleição no primeiro turno, conforme indicam as pesquisas. "Eles estão atônitos e perplexos com o que está acontecendo, mas eu falarei: eu ganharei a eleição no primeiro turno, para o desencanto de alguns."
"NOTA DE PÉ DE PÁGINA"
As principais lideranças presentes no comício, que marcou o encerramento das atividades da campanha presidencial em Minas Gerais, tentaram desqualificar o envolvimento de líderes do PT e colaboradores do presidente Lula na operação que resultaria na compra de um dossiê que supostamente associaria José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, à corrupção na área da saúde.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, chegou a considerar o escândalo como uma "nota de pé de página" que ficará na história. O ministro disse ainda que a tentativa de compra do dossiê foi uma operação criada pelos "adversários e uma parte da imprensa nacional identificada com as forças do atraso".
Na mesma linha, o prefeito de Belo Horizonte e coordenador da campanha de Lula em Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirmou que o episódio do dossiê é uma tentativa de "parte da elite" derrotada na eleição de 2002 de voltar ao poder "não pelo voto, mas vilipendiando, caluniando o presidente e os ministros".
O candidato do PT ao governo de Minas, o ex-ministro Nilmário Miranda, também disse que o envolvimento de petistas e colaboradores de Lula na tentativa de compra do dossiê não passava de uma "denúncia falsa de última hora".
Ao final de seu discurso, Lula voltou a dizer que estava seguro de que os eleitores não mudarão as preferências detectadas pelas pesquisas, que indicam a sua vitória já no primeiro turno, na reta final da campanha.
"Quando o povo sabe votar, deixa de ser massa de manobra. Por que tanta calúnia e infâmia?", indagou o presidente, para logo acrescentar:
"O Lula é parte do povo que adquiriu consciência política. Se eles arrancam os meus braços, eu uso os braços do povo; se eles arrancam o meu coração, eu sinto pelo coração do povo; se eles tiram a minha cabeça, eu penso pela cabeça do povo."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273275/visualizar/
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