Vetoratto vai a Diamantino e Alto Paraguai explicar APA

A polêmica sobre a instalação da Área de Preservação Ambiental (APA), pelo Governo do Estado, nos municípios de Alto Paraguai e Diamantino, obrigou o Secretário de Estado de Agricultura e Meio Ambiente, Clóves Vetoratto e o Técnico da Sema, Elder Monteiro Antunes, a se reunirem com produtores e a sociedade civil de Diamantino e Alto Paraguai, para explicar como funciona a APA e dirimir duvidas que existam sobre o que pode e o que não pode dentro dos 44.067 ha, em Alto Paraguai e 29.591 ha, em Diamantino, área destinada à proteção.

A falta de entendimento sobre a forma sustentável de se viver na área, estava gerando protestos no município de Alto Paraguai, principalmente de minhoqueiros e garimpeiros, que vivem basicamente da extração de minhocas e diamantes, respectivamente.

A reunião aconteceu em Diamantino, com a presença do prefeito municipal, Francisco Ferreira Mendes, do vice Milton Criveleto, do Presidente da Câmara, Juviano Lincol, vereadores, secretários municipais e produtores. Participaram também, o prefeito de Alto Paraguai, Umbelino Alves de Campos, vice-prefeito, do presidente da Câmara, Gilbert de Souza, vereadores e representantes da sociedade local.

Elder Antunes e Cloves Vetoratto, afirmaram categoricamente que estava havendo um grande mal entendido e que nada vai parar nos dois municípios, em função da criação da área de preservação ambiental, que tudo será permitido, dentro do que determina a lei ambiental, no que diz respeito ao garimpo, áreas de pastagens e quaisquer outras atividades econômicas dentro da área. A APA tem vários objetivos como proteger as espécies de animais silvestres, remanescentes de cerrado e floresta estacional, recursos hídricos, em particular as nascentes do Rio Paraguaizinho e Sete Lagoas, flora e fauna da região, além do uso sustentável das propriedades.

Satisfeitos com a explicação as lideranças políticas e empresariais, incluindo produtores rurais, se dirigiram para Alto Paraguai, onde está sendo mantidos encontros em separados com os produtores de minhoca, garimpeiros e proprietários rurais, para sanar as duvidas em relação ao decreto 7.596 de 17 de Maio deste ano, que criou a área de 76.743, 5 ha com perímetro de 182.241.33 m2, situada entre os dois municípios.