Homem é condenado a mais 29 anos por mortes no RS

O paranaense Adriano da Silva, acusado de matar 12 crianças na região norte do Rio Grande do Sul, foi condenado na noite desta segunda-feira a 29 anos e três meses de prisão pelo assassinato do índio caingangue Júnior Reis Loureiro, 10 anos, cuja ossada foi encontrada no dia 22 de setembro de 2003, às margens da RS-153. Adriano confessou o crime, mas negou ter abusado sexualmente da criança.

Há cerca de 40 dias, Adriano já havia sido condenado a 21 anos e cinco meses de reclusão pela morte de Alessandro Silveira, 13 anos. O menino desapareceu em março de 2003 e a ossada foi achada em 21 de setembro do mesmo ano.

Outros quatro processos criminais contra Silva tramitam em Passo Fundo. Também há processos em Sananduva e Soledade, onde outras crianças foram encontradas mortas e cujos crimes foram assumidos por ele.