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Internacional
Terça - 26 de Setembro de 2006 às 04:55

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O Tribunal Penal Supremo iraquiano retomou hoje o julgamento do ditador iraquiano, Saddam Hussein, e seis de seus antigos assessores, mais uma vez sem a presença da equipe de defesa, que boicota a sessão.

A audiência de hoje é a 12ª do julgamento pelas acusações de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a Humanidade contra o povo curdo no norte do Iraque.

Todos os acusados assistem ao julgamento. Inclusive Saddam, que foi expulso da sessão de ontem pela segunda vez em uma semana, após uma discussão com o juiz, Mohammed Majid al-Khalifa.

Logo após começar, Khalifa exigiu de Saddam que respeite as leis do tribunal.

O ditador iraquiano pediu para ler uma nota, preparada desde ontem, segundo se viu nas imagens da televisão. A transmissão foi cortada antes de se saber se o juiz permitiu a leitura ou não.

A equipe de defesa boicota o processo em protesto contra "a intromissão do Governo" no julgamento após a destituição do juiz anterior, na semana passada. Ele havia afirmado que Saddam "não era um ditador".

Saddam Hussein e seus assessores são julgados pelos massacres cometidos entre 1987 e 1988, na operação al-Anfal, contra as regiões curdas do nordeste do país. Segundo o Procurador-geral do Tribunal Penal Supremo, mais de 180 mil curdos foram assassinados no período.





Fonte: EFE

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