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Internacional
Terça - 26 de Setembro de 2006 às 03:40

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O ex-ministro da Justiça japonês, Seiken Sugiura, que hoje renunciou com os demais membros do Gabinete de Junichiro Koizumi, deixa o cargo aparentemente sem assinar as ordens de execução de presos condenados à morte, devido, aparentemente , a suas crenças budistas, informa a imprensa local.

Sugiura tinha causado polêmica ao anunciar no momento de assumir seu cargo, em outubro de 2005, que não assinaria penas de morte devido à sua religião. Mais tarde, ele se retratou, mas cumpriu a promessa de não permitir uma só execução, segundo a agência "Kyodo".

Sugiura pode ter assinado ordens de execução, que teriam que ser cumpridas dentro de cinco dias. Mas ele se negou hoje a confirmar à imprensa a ausência total de penas de morte durante sua gestão.

Atualmente há 93 condenados à morte no Japão, entre eles quatro casos cuja apelação foi rejeitada recentemente pela Corte Suprema.




Fonte: Agência EFE

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