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NY: ONU investiga retenção de ministro venezuelano
A ONU informou hoje que está investigando a retenção do ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, no aeroporto de John F. Kennedy (JFK), em Nova York.
O incidente aconteceu no sábado e o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou que o Governo da Venezuela solicitou ao órgão internacional uma investigação sobre a retenção de seu chanceler quando retornava a seu país, após participar da 61ª sessão da Assembléia Geral.
"O governo da Venezuela entrou em contato conosco e depois a ONU se comunicou com as autoridades dos EUA. Tentamos fazer a mediação entre ambas as partes neste assunto", disse Dujarric.
Maduro denunciou sua retenção durante uma hora e meia no aeroporto nova-iorquino como "uma violação dos EUA ao direito internacional", e também disse que tinha sido ameaçado fisicamente pela Polícia americana.
"O secretário-geral (Kofi Annan) delegou o assunto ao assessor legal da ONU, Nicholas Michel, que está tentando esclarecer os fatos, e para isso está pedindo informação tanto dos EUA como da Venezuela", informou Dujarric.
O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, negou que tenha ocorrido um incidente no aeroporto, e qualificou as denúncias do chanceler Maduro como de "teatro".
"Ele comprou a passagem em um momento, e de uma forma e tipo de pagamento que foi pedido que ele se submetesse a uma segunda apuração, o que ele se negou. A primeira coisa que fez foi chamar a imprensa", disse Bolton, acrescentando que "isso é propaganda, e não quero fazer comentários sobre este tipo de comportamento que não é sério".
O Governo de Washington emitiu suas desculpas pela retenção do chanceler venezuelano no aeroporto, que foram reiteradas hoje pelo embaixador dos EUA na Venezuela, William Brownfield.
O embaixador disse que Maduro deu alguns passos que "alertaram o computador", já que comprou apenas passagem de ida e pagou em dinheiro.
Brownfield descartou, no entanto, que a retenção tenha sido uma reação encoberta de Washington devido às frases proferidas na sede da ONU, que fica em um bairro de Nova York, pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Ao saber da retenção de Maduro, Chávez reagiu, dizendo que era uma "provocação do Sr. Diabo", em alusão a Bush, como tinha definido em seu discurso na ONU.
Os EUA abriram uma campanha contra as pretensões da Venezuela de ocupar uma vaga não-permanente no Conselho de Segurança da ONU para o biênio 2007-2008.
A Venezuela concorre com a Guatemala, que tem o apoio dos EUA. A votação na Assembléia Geral para saber quem ocupará a vaga deve acontecer em 16 de outubro.
O incidente aconteceu no sábado e o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou que o Governo da Venezuela solicitou ao órgão internacional uma investigação sobre a retenção de seu chanceler quando retornava a seu país, após participar da 61ª sessão da Assembléia Geral.
"O governo da Venezuela entrou em contato conosco e depois a ONU se comunicou com as autoridades dos EUA. Tentamos fazer a mediação entre ambas as partes neste assunto", disse Dujarric.
Maduro denunciou sua retenção durante uma hora e meia no aeroporto nova-iorquino como "uma violação dos EUA ao direito internacional", e também disse que tinha sido ameaçado fisicamente pela Polícia americana.
"O secretário-geral (Kofi Annan) delegou o assunto ao assessor legal da ONU, Nicholas Michel, que está tentando esclarecer os fatos, e para isso está pedindo informação tanto dos EUA como da Venezuela", informou Dujarric.
O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, negou que tenha ocorrido um incidente no aeroporto, e qualificou as denúncias do chanceler Maduro como de "teatro".
"Ele comprou a passagem em um momento, e de uma forma e tipo de pagamento que foi pedido que ele se submetesse a uma segunda apuração, o que ele se negou. A primeira coisa que fez foi chamar a imprensa", disse Bolton, acrescentando que "isso é propaganda, e não quero fazer comentários sobre este tipo de comportamento que não é sério".
O Governo de Washington emitiu suas desculpas pela retenção do chanceler venezuelano no aeroporto, que foram reiteradas hoje pelo embaixador dos EUA na Venezuela, William Brownfield.
O embaixador disse que Maduro deu alguns passos que "alertaram o computador", já que comprou apenas passagem de ida e pagou em dinheiro.
Brownfield descartou, no entanto, que a retenção tenha sido uma reação encoberta de Washington devido às frases proferidas na sede da ONU, que fica em um bairro de Nova York, pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Ao saber da retenção de Maduro, Chávez reagiu, dizendo que era uma "provocação do Sr. Diabo", em alusão a Bush, como tinha definido em seu discurso na ONU.
Os EUA abriram uma campanha contra as pretensões da Venezuela de ocupar uma vaga não-permanente no Conselho de Segurança da ONU para o biênio 2007-2008.
A Venezuela concorre com a Guatemala, que tem o apoio dos EUA. A votação na Assembléia Geral para saber quem ocupará a vaga deve acontecer em 16 de outubro.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273486/visualizar/
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