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Projeto mapeou espécie silvestre de algodão em Mato Grosso
Acontece nesta segunda-feira, dia 25, no Edifício Sede da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em Brasília, DF, das 8h30 às 17h30, o workshop “Distribuição e Conservação de Algodoeiros Nativos e Naturalizados do Brasil”. O evento promovido pela Embrapa Algodão, em Campina Grande, PB, e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF, e tem como objetivo discutir a situação de algodoeiros brasileiros, com enfoque na distribuição e no nível de conservação que se encontram no país, além de propor estratégias para a adequada manutenção dos algodoeiros nativos e naturalizados, de forma a garantir a diversidade genética brasileira.
O workshop está sendo realizado para apresentar as conclusões de um projeto desenvolvido pela Embrapa, em parceria com o PROBIO – Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira, do Ministério do Meio Ambiente, que durou dois anos e teve como objetivo realizar a prospecção das espécies de algodão silvestres e naturalizadas no Brasil.
Segundo a pesquisadora da Embrapa RecursosGenéticos e Biotecnologia, Ana Ciampi, todos os eventos do PROBIO são finalizados com a realização de um workshop para apresentar as conclusões e discutir recomendações para o futuro.
O projeto envolveu equipes de coleta, herbário, controle biológico e conservação das duas unidades da Embrapa e foi conduzido em 17 estados de todas as regiões brasileiras (AP, RR, PA, MT, MS, GO, DF, RJ, SP, BA, CE, PB, RN, PI, MG, MA e PR). Segundo Ana, o Brasil só possui uma espécie de algodão realmente nativa do Brasil (Gossypium mustelinum), que é originária do Rio Grande do Norte. A outra espécie de grande ocorrência no país (Gossypium barbadense), conhecida vulgarmente como “rim de boi” ou “quebradinho”, é considerada naturalizada, pois já se encontra no Brasil há muito tempo e está totalmente adaptada. Foi essa espécie que deu origem ao algodão colorido desenvolvido pela Embrapa e que hoje é amplamente utilizado por pequenos produtores e artesãos da região nordeste.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o projeto de prospecção resultou na coleta de 1.500 acessos de algodões nativos e naturalizados das espécies G. mustelinum, G.barbadense e do algodão mocó, que serão multiplicados e conservados em suas regiões de origem, o que na ciência é conhecido como conservação in situ, e em câmaras de conservação (ex situ).
“A nossa preocupação agora é conservar adequadamente as variedades nativas e naturalizadas de algodão, pois durante a realização do projeto todas as variedades identificadas foram encontradas em fundo de quintal”, afirma Ana. Segundo ela, não existem mais populações ferais (que crescem espontaneamente) de algodão nas regiões visitadas, o que pode ser explicado em parte pelo fato de o algodão necessitar de técnicas apropriadas para o seu cultivo e também pelos ataques do bicudo do algodoeiro, que causa grandes prejuízos a essa cultura.
No Rio Grande do Norte e Bahia, foram identificadas três populações locais de Gossypium mustelinum. Os acessos serão multiplicados na Embrapa Algodão e depois seguirão para as câmaras de conservação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Durante as visitas aos produtores, foram entregues questionários para conhecer a forma de cultivo das variedades de algodão, assim como a sua utilização. Segundo Ana, um dos usos mais freqüentes apontados pelos agricultores foi medicinal, o que foi uma surpresa para os pesquisadores envolvidos.
A pesquisadora explica que todas as conclusões e resultados do projeto serão apresentados e discutidos durante o workshop, além de estratégias de conservação in situ e ex situ. Ela lembra também que será iniciado um novo projeto para ampliar a prospecção na região sul, já que o projeto que está sendo concluído só contemplou parte do Paraná. “Pretendemos explorar mais o Paraná e os outros estados da região sul, na busca de novas populações de algodões nativos e naturalizados”, finaliza Ana.
O workshop “Distribuição e conservação de algodoeiros nativos e naturalizados do Brasil” acontece hoje, das 8h30 às 17h30, na sala Álvaro Barcelos, Edifício Sede da Embrapa (Parque Estação Biológica – PqEB, final da Av. W3 Norte).
O workshop está sendo realizado para apresentar as conclusões de um projeto desenvolvido pela Embrapa, em parceria com o PROBIO – Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira, do Ministério do Meio Ambiente, que durou dois anos e teve como objetivo realizar a prospecção das espécies de algodão silvestres e naturalizadas no Brasil.
Segundo a pesquisadora da Embrapa RecursosGenéticos e Biotecnologia, Ana Ciampi, todos os eventos do PROBIO são finalizados com a realização de um workshop para apresentar as conclusões e discutir recomendações para o futuro.
O projeto envolveu equipes de coleta, herbário, controle biológico e conservação das duas unidades da Embrapa e foi conduzido em 17 estados de todas as regiões brasileiras (AP, RR, PA, MT, MS, GO, DF, RJ, SP, BA, CE, PB, RN, PI, MG, MA e PR). Segundo Ana, o Brasil só possui uma espécie de algodão realmente nativa do Brasil (Gossypium mustelinum), que é originária do Rio Grande do Norte. A outra espécie de grande ocorrência no país (Gossypium barbadense), conhecida vulgarmente como “rim de boi” ou “quebradinho”, é considerada naturalizada, pois já se encontra no Brasil há muito tempo e está totalmente adaptada. Foi essa espécie que deu origem ao algodão colorido desenvolvido pela Embrapa e que hoje é amplamente utilizado por pequenos produtores e artesãos da região nordeste.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o projeto de prospecção resultou na coleta de 1.500 acessos de algodões nativos e naturalizados das espécies G. mustelinum, G.barbadense e do algodão mocó, que serão multiplicados e conservados em suas regiões de origem, o que na ciência é conhecido como conservação in situ, e em câmaras de conservação (ex situ).
“A nossa preocupação agora é conservar adequadamente as variedades nativas e naturalizadas de algodão, pois durante a realização do projeto todas as variedades identificadas foram encontradas em fundo de quintal”, afirma Ana. Segundo ela, não existem mais populações ferais (que crescem espontaneamente) de algodão nas regiões visitadas, o que pode ser explicado em parte pelo fato de o algodão necessitar de técnicas apropriadas para o seu cultivo e também pelos ataques do bicudo do algodoeiro, que causa grandes prejuízos a essa cultura.
No Rio Grande do Norte e Bahia, foram identificadas três populações locais de Gossypium mustelinum. Os acessos serão multiplicados na Embrapa Algodão e depois seguirão para as câmaras de conservação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Durante as visitas aos produtores, foram entregues questionários para conhecer a forma de cultivo das variedades de algodão, assim como a sua utilização. Segundo Ana, um dos usos mais freqüentes apontados pelos agricultores foi medicinal, o que foi uma surpresa para os pesquisadores envolvidos.
A pesquisadora explica que todas as conclusões e resultados do projeto serão apresentados e discutidos durante o workshop, além de estratégias de conservação in situ e ex situ. Ela lembra também que será iniciado um novo projeto para ampliar a prospecção na região sul, já que o projeto que está sendo concluído só contemplou parte do Paraná. “Pretendemos explorar mais o Paraná e os outros estados da região sul, na busca de novas populações de algodões nativos e naturalizados”, finaliza Ana.
O workshop “Distribuição e conservação de algodoeiros nativos e naturalizados do Brasil” acontece hoje, das 8h30 às 17h30, na sala Álvaro Barcelos, Edifício Sede da Embrapa (Parque Estação Biológica – PqEB, final da Av. W3 Norte).
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273514/visualizar/
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