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Nacional
Segunda - 25 de Setembro de 2006 às 14:03

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A advogada Carla Prinzivalli Cepollina voltou a negar na primeira parte de sua quarta sessão de depoimento que tenha assassinado o coronel da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto com um tiro na barriga no dia 9 de setembro. Carla, que deve ser indiciada pelo crime ainda nesta segunda-feira (25), depõe acompanhada do criminalista Antonio Carlos de Carvalho Pinto, que assumiu o caso.

O promotor Luiz Fernando Vaggione, que acompanha o depoimento, afirmou que a namorada de Ubiratan se declarou inocente. "Ela está bastante tranqüila, com a presença dos advogados e da mãe (a também advogada Liliana Prinzivalli)", afirmou.

Por volta das 13h30, os delegados responsáveis pela investigação decidiram fazer uma pausa no depoimento. Segundo Vaggione, Carla ainda presta esclarecimentos sobre o ocorrido no dia do assassinato, e o depoimento deve acabar apenas por volta das 17h.

Vaggione disse também que não vê necessidade, nesse momento, de pedir a prisão temporária de Carla, que chegou por volta das 10h05 desta segunda-feira à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Nos três depoimentos anteriores, ela já havia negado envolvimento no crime, alegando que quando deixou o apartamento Ubiratan estava vivo. A advogada foi a última pessoa vista deixando o apartamento de Ubiratan Guimarães no dia do assassinato.

A tese da polícia é de que o crime foi motivado por uma crise de ciúmes, provavelmente causado por telefonemas da delegada federal do Pará Renata Madi, com quem supostamente Ubiratan mantinha um relacionamento afetivo. Laudos da perícia mostraram que o coronel morreu entre 19h30 e 20h30. Vizinhos ouviram um barulho semelhante a um tiro por volta das 19h30, horário que Carla estava no apartamento. Ela alega ter deixado o local depois das 20h.

A polícia fez um teste de tiro no apartamento no último sábado (23). Foram efetuados seis disparos em sacos de areia com uma arma semelhante à utilizada pelo assassino. O barulho foi ouvido da portaria do edifício. A idéia era comprovar que os vizinhos poderiam, sim, ter ouvido o disparo que matou o coronel.





Fonte: G1

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