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Internacional
Segunda - 25 de Setembro de 2006 às 09:14

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Os indígenas colombianos que deixaram de cultivar coca, em meio a um programa da ONU, terão o apoio da cooperativa italiana de San Patrignano, dedicada à reabilitação de drogados, que comprará café e cacau para transformá-los em produtos de excelência e comercializá-los.

Trata-se, segundo a edição de hoje do jornal "Corriere della Sera", da primeira iniciativa italiana em apoio ao programa do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC, sigla em inglês) para a erradicação da coca na América do Sul.

O delegado do UNODC em Bogotá, Sando Calvani, indicou que o programa busca o apoio europeu para a comercialização dos produtos dos camponeses de Sierra Nevada de Santa Marta (norte da Colômbia) e lamentou o "pouco apoio dos Governos, sobretudo de Alemanha e Reino Unido, onde o consumo de cocaína é altíssimo".

Citado pelo jornal, Calvani acrescentou que com US$ 100 milhões o UNODC conseguiria erradicar o cultivo de coca em 80 mil hectares colombianos explorados por grupos rebeldes, e "salvar os camponeses" que são obrigados pelos guerrilheiros a semear a planta, base para a fabricação de cocaína.

O programa de erradicação da coca na Colômbia foi iniciado em 2002 e beneficia cerca de 8 mil famílias indígenas que produzem agora 20 produtos, como café, cacau e mel, entre outros, com vendas que em 2005 superaram os US$ 6 milhões.





Fonte: EFE

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