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Internacional
Segunda - 25 de Setembro de 2006 às 09:03

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O tribunal militar israelense na base de Ofer, na Cisjordânia, decidiu hoje manter detidos 22 dirigentes do movimento islâmico Hamas, presos há mais de dois meses após a captura do soldado israelense Gilad Shalit ao sul de Gaza.

A rádio pública israelense anunciou hoje a decisão judicial da corte, que decidiu prorrogar a detenção dos membros do Hamas, suspeitos de estarem envolvidos no planejamento de ataques contra Israel.

A libertação dos detidos havia sido ordenada na semana passada por um juiz, mas o procurador-geral das Forças Armadas, de acordo com a legislação vigente, solicitou ao tribunal que os membros do Hamas permanecessem detidos até o fim da investigação.

O magistrado havia ordenado a libertação dos detidos alegando que se tratava de uma detenção de caráter político, e por falta de provas indubitáveis que justificassem o processo. A corte do aca

mpamento militar de Ofer, nos arredores de Ramala, sentenciou que os ministros e deputados do Hamas deveriam permanecer sob custódia do Exército israelense até o fim do processo legal.

Os juízes israelenses alegaram que os detidos "não podem se esconder atrás de acusações".

Entre os detidos há três ministros do Governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), liderada pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh - Nayef al-Rajoub, Mohammed Barghouthi e Khaled Abu Araf -, e o presidente do Conselho Legislativo palestino (Parlamento), Aziz Dweik.





Fonte: EFE

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