Carla será indiciada hoje, mas deverá ficar livre
Para Costa Filho, a polícia por enquanto não cogita a prisão de Carla, já que ela tem colaborado com as investigações, entregou o passaporte e não deu sinais de ocultação de provas ou coação de testemunhas - pré-requisitos para o pedido de prisão preventiva. Ontem, a polícia admitiu pela primeira vez, de forma oficial, que a advogada é a principal suspeita da morte de Ubiratan, ocorrida no último dia 9, na cidade de São Paulo. Ela, que foi intimada a depor, sempre foi considerada testemunha.
"O DHPP formalmente tem a Carla como autora do homicídio", declarou o delegado ao jornal Folha de S.Paulo. O inquérito do caso deverá ser encerrado em 10 dias, quando os laudos do Instituto de Criminalística (IC) deverão estar concluídos.
Costa Filho disse ter muitas provas contra Carla, considerada a última pessoa vista saindo do apartamento do coronel no dia do crime. Carla negou ontem, em diferentes entrevistas veiculadas na TV, ser autora do crime. Ela voltou a alegar que tinha relacionamento estável com Ubiratan, o amava e não tinha motivos para matá-lo. A polícia acredita que ela matou o namorado em uma crise de ciúmes, despertada pelo telefonema de uma delegada amiga de Ubiratan.
Ontem, mãe de Carla, a também advogada Liliana Prinzivalli, anunciou que tomará "medidas legais" contra o indiciamento.
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