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Conselho de Ética ouve depoimento de ex-assessora
Dois advogados se deslocarão até Cuiabá, Mato Grosso, amanhã para colher o depoimento de Regina Borela, ex-assessora da senadora Serys Slhessarenko (PT), no processo em que o Conselho de Ética do Senado analisa o envolvimento da senadora no esquema de compra de ambulâncias a preços superfaturados com recursos do Orçamento Geral da União. A informação foi dada nesta semana pelo senador Paulo Octávio (PFL), relator do processo.
A senadora, acrescentou Octávio, só será ouvida pelos integrantes do Conselho depois da tomada dos depoimentos em Cuiabá e depois das eleições gerais de 1º de outubro.
No dia 20 foram tomados os depoimentos de ex-assessores de Serys e de uma ex-secretária da Planam, empresa acusada de comandar o esquema. Na opinião do senador, esses depoimentos apresentaram várias contradições. "Alguém está mentindo, mas temos que chegar à verdade dos fatos", disse.
Segundo Paulo Octávio, em nenhum dos depoimentos a senadora foi acusada de dar telefonemas para os donos da Planam, Luiz Antonio e Darci Vedoin, embora ex-assessores dela tenham telefonado para os empresários. "O nome da senadora está sendo preservado em todos os depoimentos. Detectamos telefonemas de assessores dela para a Planam", disse o senador.
Paulo Octávio disse que os relatos fortaleceram o depoimento prestado pelo genro da senadora, Paulo Roberto, que na semana passada afirmou ao Conselho de Ética que não recebeu dinheiro da Planam, que não foi à sede da empresa com outro ex-assessor da senadora, Sérgio Henrique, e também que não foi apresentado a Luiz Antonio Vedoin por Sérgio.
De acordo com o relator, ficou claro que o ex-assessor João Policeno, que cuidava das emendas parlamentares da senadora mantinha contatos com os donos da Planam. "A ex-secretaria da empresa, Maristela, confirmou que atendeu alguns telefonemas de João Policeno para os donos da Planam. Isso mostra ligação forte do ex-assessor com os empresários", disse.
A senadora, acrescentou Octávio, só será ouvida pelos integrantes do Conselho depois da tomada dos depoimentos em Cuiabá e depois das eleições gerais de 1º de outubro.
No dia 20 foram tomados os depoimentos de ex-assessores de Serys e de uma ex-secretária da Planam, empresa acusada de comandar o esquema. Na opinião do senador, esses depoimentos apresentaram várias contradições. "Alguém está mentindo, mas temos que chegar à verdade dos fatos", disse.
Segundo Paulo Octávio, em nenhum dos depoimentos a senadora foi acusada de dar telefonemas para os donos da Planam, Luiz Antonio e Darci Vedoin, embora ex-assessores dela tenham telefonado para os empresários. "O nome da senadora está sendo preservado em todos os depoimentos. Detectamos telefonemas de assessores dela para a Planam", disse o senador.
Paulo Octávio disse que os relatos fortaleceram o depoimento prestado pelo genro da senadora, Paulo Roberto, que na semana passada afirmou ao Conselho de Ética que não recebeu dinheiro da Planam, que não foi à sede da empresa com outro ex-assessor da senadora, Sérgio Henrique, e também que não foi apresentado a Luiz Antonio Vedoin por Sérgio.
De acordo com o relator, ficou claro que o ex-assessor João Policeno, que cuidava das emendas parlamentares da senadora mantinha contatos com os donos da Planam. "A ex-secretaria da empresa, Maristela, confirmou que atendeu alguns telefonemas de João Policeno para os donos da Planam. Isso mostra ligação forte do ex-assessor com os empresários", disse.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273759/visualizar/
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