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Economistas pensam como aumentar taxa de investimento atual
Para que a economia cresça, um dos principais desafios do próximo presidente será descobrir como fazer novos investimentos, segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil. Um dos principais motivos da dificuldade são os pagamentos de juros e da dívida pública, que consomem 67% do orçamento geral do governo federal definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano. Os investimentos, correspondem apenas a 0,85%.
Diante desse problema, os economistas pensam alternativas que o próximo governo poderia tentar para aumentar o nível de investimento. Redução do ajuste fiscal do governo, Parceria Público Privada (PPP) e mais privatizações são as diferentes alternativas apontadas pelos economistas.
A melhor solução seria aumentar a meta de inflação do país, na opinião do economista Marcos Antônio Cintra, professor da Universidade de Campinas (Unicamp). Com isso, o Banco Central ficaria liberado para reduzir a taxa básica de juros do país.
“Reduzindo os juros, o setor privado melhora suas condições de perspectiva futura e volta a investir. Reduzindo os juros, o impacto na dívida pública é menor. Sobra mais recurso para o setor público fazer saneamento básico, água, transporte, portos. Isso dinamiza a economia”, afirmou.
Cintra propõe utilizar a mesma fórmula de Argentina e Venezuela. Os dois foram os países latino-americanos que tiveram maior crescimento econômico nos últimos anos e também foram os com maior inflação, segundo levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Argentina cresceu 9% no ano passado, com inflação de 9,6%. Já a Venezuela, teve aumento de 9% de suas riquezas em 2005, com inflação de 16%. No Brasil, Cintra acredita que, com uma taxa básica de 12%, a inflação subiria apenas de de 5% para 7%.
Já o economista Antônio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP, prefere apostar nas parcerias público-privadas. Segundo ele, devem ser priorizadas áreas estratégicas como o “A questão fundamental é o planejamento e a capacidade de gestão e execução dos programas”, afirmou.
O dinheiro da iniciativa privada também é o objtivo do economista Gustavo Franco, presidente do Banco Central durante o governo Fernando Henrique. Ele considera que, para acabar com o problema de falta de investimento público é preciso fazer novas privatizações. Segundo ele, isso permitiria que a iniciativa privada investisse na área de energia e infra-estrutura.
“O que importa é que quem tem o dinheiro esteja confortável em investir no que é socialmente necessário para o país que é a infra-estrutura. É um gargalo para o nosso crescimento. Olha para as companhias de telefonia, estão todas funcionando”, disse.
Franco também defende a privatização do saneamento. “É uma área claramente carente em investimento. Então há muita coisa para privatizar ou privatizar em parte. Por que não abrir o capital da Caixa Econômica Federal, como a Nossa Caixa fez, em São Paulo, sem perder o controle público?”.
Diante desse problema, os economistas pensam alternativas que o próximo governo poderia tentar para aumentar o nível de investimento. Redução do ajuste fiscal do governo, Parceria Público Privada (PPP) e mais privatizações são as diferentes alternativas apontadas pelos economistas.
A melhor solução seria aumentar a meta de inflação do país, na opinião do economista Marcos Antônio Cintra, professor da Universidade de Campinas (Unicamp). Com isso, o Banco Central ficaria liberado para reduzir a taxa básica de juros do país.
“Reduzindo os juros, o setor privado melhora suas condições de perspectiva futura e volta a investir. Reduzindo os juros, o impacto na dívida pública é menor. Sobra mais recurso para o setor público fazer saneamento básico, água, transporte, portos. Isso dinamiza a economia”, afirmou.
Cintra propõe utilizar a mesma fórmula de Argentina e Venezuela. Os dois foram os países latino-americanos que tiveram maior crescimento econômico nos últimos anos e também foram os com maior inflação, segundo levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Argentina cresceu 9% no ano passado, com inflação de 9,6%. Já a Venezuela, teve aumento de 9% de suas riquezas em 2005, com inflação de 16%. No Brasil, Cintra acredita que, com uma taxa básica de 12%, a inflação subiria apenas de de 5% para 7%.
Já o economista Antônio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP, prefere apostar nas parcerias público-privadas. Segundo ele, devem ser priorizadas áreas estratégicas como o “A questão fundamental é o planejamento e a capacidade de gestão e execução dos programas”, afirmou.
O dinheiro da iniciativa privada também é o objtivo do economista Gustavo Franco, presidente do Banco Central durante o governo Fernando Henrique. Ele considera que, para acabar com o problema de falta de investimento público é preciso fazer novas privatizações. Segundo ele, isso permitiria que a iniciativa privada investisse na área de energia e infra-estrutura.
“O que importa é que quem tem o dinheiro esteja confortável em investir no que é socialmente necessário para o país que é a infra-estrutura. É um gargalo para o nosso crescimento. Olha para as companhias de telefonia, estão todas funcionando”, disse.
Franco também defende a privatização do saneamento. “É uma área claramente carente em investimento. Então há muita coisa para privatizar ou privatizar em parte. Por que não abrir o capital da Caixa Econômica Federal, como a Nossa Caixa fez, em São Paulo, sem perder o controle público?”.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273793/visualizar/
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