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Novo acordo espacial não prevê astronauta brasileiro
O novo acordo que a Agência Espacial Brasileira (AEB) vai negociar com a agência espacial americana, a Nasa, não prevê o treinamento de um novo astronauta brasileiro. O novo acordo será negociado entre 10 e 13 de outubro em Houston, na sede da Nasa, e prevê a entrega de peças em troca de espaço para a realização de pesquisa com microgravidade na Estação Espacial Internacional (ISS).
O gerente do Programa ISS-Brasil da agência, Raimundo Nonato Mussi, disse à BBC Brasil que o acordo “não estabelece a ida de um outro astronauta” para a estação espacial. Essa possibilidade fica em aberto, segundo ele.
Para isso, é preciso que o governo renegocie as bases do acordo e aumente o orçamento para o projeto, hoje estimado entre US$ 6 milhões e US$ 7 milhões nos próximos quatro anos.
Nesta sexta-feira, uma portaria publicada no Diário Oficial da União oficializa a estrutura da participação brasileira na missão.
O acordo O acordo, firmado em 1997 entre as duas agências, previa a entrega de seis peças brasileiras, a um custo de US$ 120 milhões, em troca do treinamento e vôo, em um ônibus espacial americano, de um astronauta brasileiro.
O astronauta Marcos Pontes chegou a ser treinado, mas o Brasil não entregou as peças e o acordo ficou praticamente parado desde 2003, quando a Nasa suspendeu os vôos com o ônibus espacial, só retomados no início deste ano.
O astronauta Marcos Pontes foi para a estação numa nave russa, depois que o governo brasileiro pagou US$ 10 milhões para a agência daquele país.
Enquanto Pontes estava no espaço, no início de abril, o presidente da AEB, Sergio Gaudenzi, disse à BBC Brasil que a agência pretendia treinar um segundo astronauta.
Equipamento de apoio Na reunião com os técnicos da Nasa, o Brasil vai oferecer a entrega de 45 unidades de equipamento de apoio ao vôo, uma espécie de adaptador para conectar equipamentos às laterais da estação espacial internacional. As peças serão produzidas pelo Senai de São Paulo.
Em troca, a AEB espera conseguir a autorização da Nasa para realizar experimentos em gavetas e no forno da Estação Espacial Internacional. Para o gerente do programa, a realização de experimentos é importante para a ciência brasileira, porque nem todos os resultados das experiências realizadas por outros países são compartilhados.
Mussi diz que a ida de Pontes foi importante, porque o brasileiro pôde ver in loco a estrutura da Estação Espacial.
A intenção é divulgar que os espaços para experiências estão disponíveis e abrir seu uso para projetos elaborados por institutos de pesquisa, com possibilidade de parceria com empresas privadas.
O gerente do Programa ISS-Brasil da agência, Raimundo Nonato Mussi, disse à BBC Brasil que o acordo “não estabelece a ida de um outro astronauta” para a estação espacial. Essa possibilidade fica em aberto, segundo ele.
Para isso, é preciso que o governo renegocie as bases do acordo e aumente o orçamento para o projeto, hoje estimado entre US$ 6 milhões e US$ 7 milhões nos próximos quatro anos.
Nesta sexta-feira, uma portaria publicada no Diário Oficial da União oficializa a estrutura da participação brasileira na missão.
O acordo O acordo, firmado em 1997 entre as duas agências, previa a entrega de seis peças brasileiras, a um custo de US$ 120 milhões, em troca do treinamento e vôo, em um ônibus espacial americano, de um astronauta brasileiro.
O astronauta Marcos Pontes chegou a ser treinado, mas o Brasil não entregou as peças e o acordo ficou praticamente parado desde 2003, quando a Nasa suspendeu os vôos com o ônibus espacial, só retomados no início deste ano.
O astronauta Marcos Pontes foi para a estação numa nave russa, depois que o governo brasileiro pagou US$ 10 milhões para a agência daquele país.
Enquanto Pontes estava no espaço, no início de abril, o presidente da AEB, Sergio Gaudenzi, disse à BBC Brasil que a agência pretendia treinar um segundo astronauta.
Equipamento de apoio Na reunião com os técnicos da Nasa, o Brasil vai oferecer a entrega de 45 unidades de equipamento de apoio ao vôo, uma espécie de adaptador para conectar equipamentos às laterais da estação espacial internacional. As peças serão produzidas pelo Senai de São Paulo.
Em troca, a AEB espera conseguir a autorização da Nasa para realizar experimentos em gavetas e no forno da Estação Espacial Internacional. Para o gerente do programa, a realização de experimentos é importante para a ciência brasileira, porque nem todos os resultados das experiências realizadas por outros países são compartilhados.
Mussi diz que a ida de Pontes foi importante, porque o brasileiro pôde ver in loco a estrutura da Estação Espacial.
A intenção é divulgar que os espaços para experiências estão disponíveis e abrir seu uso para projetos elaborados por institutos de pesquisa, com possibilidade de parceria com empresas privadas.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273835/visualizar/
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