EUA não podem confirmar morte de Bin Laden
"Não podemos confirmar a informação", disse o oficial, que não quis ser identificado porque não está autorizado a falar publicamente sobre o assunto. "É bem possível que haja rumores disto, mas quanto a ser capaz de confirmá-los, não posso fazê-lo."
O jornal regional francês L''Est Republicain informou que, de acordo com um relatório do serviço secreto francês, a Arábia Saudita estaria convencida de que Bin Laden havia morrido de febre tifóide no Paquistão no fim de agosto. O governo francês disse que não podia confirmar o relatório e iria investigar o vazamento da informação da inteligência.
O Departamento de Estado norte-americano não fez comentários imediatos e estava estudando os relatórios.
Informações na imprensa indicando que Bin Laden estaria morto, seriamente ferido ou doente têm aparecido periodicamente ao longo dos anos, especialmente durante longos períodos de tempo sem mensagens datilografadas do líder da Al Qaeda.
Autoridades norte-americanas acreditam que a morte de Bin Laden seria acompanhada de um aumento na troca de e-mails e telefonemas entre membros da Al Qaeda, se não de um anúncio de fato partindo da rede militante.
Mas as autoridades disseram não ter conhecimento da ocorrência desta troca de informações nas últimas semanas.
Um fator que aumenta a especulação sobre a morte de Bin Laden é o fato de ele não ter sido visto em um novo vídeo desde o fim de 2004, enquanto o número dois da rede, Ayman al-Zawahri, apareceu algumas vezes em vídeo desde então.
Mas Bin Laden, de 49 anos, de origem saudita e cuja captura vale 25 milhões de dólares, divulgou várias fitas de áudio este ano, que foram autenticadas pela inteligência norte-americana.
Sua última gravação veio à tona em julho. Nela, Bin Laden alertou a maioria xiita do Iraque sobre a retaliação dos ataques contra árabes sunitas e disse que a Al Qaeda combateria os Estados Unidos em qualquer lugar do mundo.
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