Autoridades chinesas advertem para novos focos de gripe aviária
Os focos "podem coincidir com os da gripe comum", por isso será preciso "prestar muita atenção", avisou Zeng Guang, diretor de epidemiologia do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China.
Ele afirmou que "continua sendo difícil saber como o vírus H5N1 da gripe aviária vai se desenvolver", mas previu a formação de "um híbrido, combinado com outros vírus", como adverte a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo os dados da OMS, as pessoas afetadas pelo vírus se contagiaram por contato com aves infectadas, mas não foi registrado nenhum caso de contágio entre humanos. Para isso o vírus teria que sofrer uma mutação, combinando-se com outros como o da gripe comum.
Com a possível mutação, o H5N1 poderia causar uma pandemia de grande magnitude. Na última epidemia deste tipo, em 1919, morreram 40 milhões de pessoas no mundo todo. Especialistas de outras instituições, porém, lembram que a situação sanitária no mundo é hoje muito diferente.
Atualmente, até 300 mil pessoas morrem por ano no mundo todo devido a complicações causadas por diferentes vírus de gripe.
A gripe aviária afetou 246 pessoas desde 2003. Do total, 144 morreram no Azerbaidjão, Camboja, China, Djibuti, Egito, Indonésia, Iraque, Tailândia, Turquia e Vietnã. Na China, foram 21 pessoas infectadas e 14 mortes.
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