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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 23 de Setembro de 2006 às 01:55

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A Igreja Católica do Equador abriu uma polêmica discussão com os grupos de defesa dos direitos das mulheres, pela aprovação no Congresso de reformas no Código da Saúde que incentivam a educação sexual para adolescentes. A Conferência Episcopal Equatoriana, em comunicado, condenou as emendas do Parlamento, por considerar que elas atacam a família "ao facilitar o uso de anticoncepcionais por parte dos adolescentes, independentemente de seus pais".

Além disso, os bispos criticam no comunicado o texto das emendas e "questiona o direito de decidir sobre ter ou não ter filhos, sem maiores precisões, e deixando portanto a porta aberta para a legalização do aborto". O episcopado considera "pouco confiáveis" os textos sobre educação sexual que serão integrados aos planos de estudo das escolas de todo o país.

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal também se reservou o direito de tecer novos comentários sobre as reformas, após uma análise mais apurada. E lançou um alerta "aos pais de família" sobre o "atentado à saúde integral das famílias e da sociedade equatoriana cometido pelo Congresso Nacional". Nidia Pesantez, representante do Conselho Nacional da Mulher (Conamu), por sua vez, opinou que a resolução do Congresso garante os direitos sexuais e reprodutivos.

Pesántez disse ao programa de rádio "Notimundo" que a resolução parlamentar "é positiva, já que permitirá erradicar a mortalidade materna, a gravidez em adolescentes e especialmente o aborto em condições de risco". "A resolução do Congresso é avançada, progressista, pela vida", acrescentou Pesántez. Ela afirmou que o texto se enquadra na Constituição e em tratados internacionais assinados pelo Equador.





Fonte: EFE

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