Caso Ubiratan: promotor não vê necessidade de prisão

O promotor Luiz Fernando Vaggione, que acompanha o caso da morte do coronel Ubiratan Guimarães, afirmou, nesta sexta-feira, que até o momento não há a necessidade de prisão de qualquer suspeito do crime.

"Todos os indícios foram checados. Até o momento, não há outro indício que não aponte para Carla (Cepollina)". "A prisão de qualquer suspeito na fase do inquérito - para que a população entenda - antes de qualquer condenação é sempre pautada pela necessidade. E, por enquanto, não há necessidade de prisão de qualquer pessoa".

Quanto a um possível indiciamento de Carla, o promotor diz que esse é um ato da Polícia Civil, que conduz o inquérito. Fica na responsabilidade dela. Vaggione acredita que o inquérito esteja na fase final de conclusão, mas prefere não estipular prazo para que isso ocorra.

Segundo o promotor, a polícia ainda espera o laudo sobre os restos alimentares, ou seja, o laudo sobre o que o coronel Ubiratan teria comido antes da sua morte. Informações apontam para que ele teria feito a sua última refeição por volta de 17h. Com este laudo, é possível apontar aproximadamente o horário da morte.