Servidores do INSS ameaçam nova greve
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (Sinsprev) no estado, José Rubens Decaris, afirma que haverá uma assembléia para definir o rumo das negociações com o governo.
A nova paralisação não foi descartada em outros estados. Uma reunião será realizada em Brasília no domingo (24) para discutir o assunto. ''A diferença é que em São Paulo, independentemente do resultado da votação nacional, está praticamente definida a greve'', diz Decaris.
A categoria pede reajuste salarial e protesta contra o aumento real de salário e protesta contra o Plano de Carreiras, Cargos e Salários apresentado pelo INSS.
A Previdência informou que apenas uma agência de São Paulo ficou totalmente parada na quinta-feira (21): a que fica localizada na República, no centro da capital. Segundo o governo federal, o atendimento foi parcial em 69 unidade e as outras 100 funcionaram normalmente.
Os médicos peritos, que voltaram de uma greve nesta semana, aguardam uma definição do INSS. A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) pediu para o governo apresentar soluções para a violência sofrida pela categoria nos consultórios até esta sexta. ''Se a situação não mudar, teremos de tirar os médicos destas agências'', ameaçou o vice-presidente da ANMP, Luiz Carlos de Teive e Argolo.
Atendimento normal
Segundo o INSS, todas as pessoas que têm atendimento marcado para esta sexta-feira (22) devem comparecer aos postos normalmente, no horário agendado. No entanto, devido ao grande movimento esperado, aqueles que não puderam ser atendidos por causa da greve devem preferir procurar os postos a partir de segunda-feira (25) para tentar fazer a remarcação.
Comentários