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Estado e ALL vão traçar cronograma de expansão de ferrovia
O Governo de Mato Grosso vai auxiliar a empresa America Latina Logistica(ALL) a traçar um novo cronograma para o projeto de expansão, dentro do território do Estado, dos trilhos da Ferronorte. Nesta quinta-feira (21) o governador Blairo Maggi se reuniu com a diretoria da empresa para tratar do assunto. Da reunião participou também representantes do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, que têm interesse de que os trilhos - que hoje está em Alta Araguaia, cheguem até a Capital.
Antes de propriedade da Brasil Ferrovias, desde junho d3ste ano a Ferronorte passou à propriedade da ALL. Por causa disso, o governador Blairo Maggi colocou os diretores da empresa a par, primeiro, do desejo dos cuiabanos de ver os trilhos e, depois, da necessidade econômica do Estado, uma vez que o escoamento de produtos mato-grossense é feito quase que exclusivamente pelo meio rodoviário, considerado um dos mais caros.
Segundo estudo realizado pelo governo, se hoje a ferrovia transporta de 7 a 9 milhões de tonaladas ao ano nos 2 mil quilometros de ferrovia de Alto Araguaia ao Porto de Santos (SP), com a construção de mais 400 quilometros de trilhos até Cuiabá agregaria pelo menos mais 14 milhões de toneladas de produtos ao ano. Se chegasse até Rondonópolis, já seriam mais 6 milhões de toneladas ao ano, a mais.
"Isso sem contar com os novos empreendimentos que se instalariam em Mato Grosso caso os empresários pudessem contar com mais essa alternativa de transporte", afirmou o governador. De acordo com Blairo Maggi, se a ferrovia avançar pelo interior de Mato Grosso poderá aproveitar também a produção da região do Araguaia, que hoje é escoada pelo Estado de Goiás.
Segundo o diretor de Produtos Industrializados da ALL, Paulo Luiz Araújo Basílio, no momento a prioridade da empresa é conseguir atender à demanda já existente no terminal de Alto Araguaia. "Temos um enorme trabalho de manutenção de trilhos, de adequação depátios e de melhoria no Porto de Santos, pois não estamos conseguindo escoar nem os produtos que chegam a Alto Araguaia", disse ele. "Entretanto, Mato Grosso faz parte dos planos de expansão da empresa".
Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, o vereador por Cuiabá, Francisco Vuolo seria importante que a empresa garantisse, através da realização de um estudo de impacto ambiental, que a ferrovia chegará até Cuiabá. Formado por entidades politicas e de classedo comércio, da indústria e outras, o Forum estima que tal estudo custe em torno de R$ 2 milhões. O Forum inclusive já ofereceu à ALL a alternativa de um percurso para a ferrovia entre o Mineirinho e Cuiabá, com o acréscimode 70 quilometros do traçado original feito pela Ferronrte.
Uma próxima reunião entre a diretoria da ALL e o Governo do Estado será marcada para meados de outubro, já para definir uma agenda de trabalho. A reunião deverá coincidir com a realização de um Fórum Estadual de Infra-Estrutura, a ser realizado em parceria entre a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e o Estado.
Antes de propriedade da Brasil Ferrovias, desde junho d3ste ano a Ferronorte passou à propriedade da ALL. Por causa disso, o governador Blairo Maggi colocou os diretores da empresa a par, primeiro, do desejo dos cuiabanos de ver os trilhos e, depois, da necessidade econômica do Estado, uma vez que o escoamento de produtos mato-grossense é feito quase que exclusivamente pelo meio rodoviário, considerado um dos mais caros.
Segundo estudo realizado pelo governo, se hoje a ferrovia transporta de 7 a 9 milhões de tonaladas ao ano nos 2 mil quilometros de ferrovia de Alto Araguaia ao Porto de Santos (SP), com a construção de mais 400 quilometros de trilhos até Cuiabá agregaria pelo menos mais 14 milhões de toneladas de produtos ao ano. Se chegasse até Rondonópolis, já seriam mais 6 milhões de toneladas ao ano, a mais.
"Isso sem contar com os novos empreendimentos que se instalariam em Mato Grosso caso os empresários pudessem contar com mais essa alternativa de transporte", afirmou o governador. De acordo com Blairo Maggi, se a ferrovia avançar pelo interior de Mato Grosso poderá aproveitar também a produção da região do Araguaia, que hoje é escoada pelo Estado de Goiás.
Segundo o diretor de Produtos Industrializados da ALL, Paulo Luiz Araújo Basílio, no momento a prioridade da empresa é conseguir atender à demanda já existente no terminal de Alto Araguaia. "Temos um enorme trabalho de manutenção de trilhos, de adequação depátios e de melhoria no Porto de Santos, pois não estamos conseguindo escoar nem os produtos que chegam a Alto Araguaia", disse ele. "Entretanto, Mato Grosso faz parte dos planos de expansão da empresa".
Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, o vereador por Cuiabá, Francisco Vuolo seria importante que a empresa garantisse, através da realização de um estudo de impacto ambiental, que a ferrovia chegará até Cuiabá. Formado por entidades politicas e de classedo comércio, da indústria e outras, o Forum estima que tal estudo custe em torno de R$ 2 milhões. O Forum inclusive já ofereceu à ALL a alternativa de um percurso para a ferrovia entre o Mineirinho e Cuiabá, com o acréscimode 70 quilometros do traçado original feito pela Ferronrte.
Uma próxima reunião entre a diretoria da ALL e o Governo do Estado será marcada para meados de outubro, já para definir uma agenda de trabalho. A reunião deverá coincidir com a realização de um Fórum Estadual de Infra-Estrutura, a ser realizado em parceria entre a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e o Estado.
Fonte:
Da Redação
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