Boeing usará alta tecnologia contra imigração ilegal
Em entrevista coletiva na qual apresentou o acordo, Chertoff defendeu o contrato como uma forma de aproveitar a perícia do setor privado para garantir rapidamente o controle das fronteiras.
Um dia depois do vazamento de informações à imprensa, o departamento liderado por Chertoff anunciou o acordo hoje formalmente, pelo qual a Boeing desenvolverá um sistema de radar, câmeras de vídeo e sensores de movimentos, a fim de impedir a travessia de imigrantes ilegais nas fronteiras terrestres dos EUA.
O Governo e a empresa não deram detalhes sobre o custo ou o conteúdo específico do contrato, que tem duração de três anos, com possível extensão para mais três.
A Boeing instalará os primeiros sistemas de vigilância em um setor da fronteira sudoeste nos próximos oito meses.
Alguns especialistas calculam que o custo total do programa oscilará entre US$ 2,1 bilhões e US$ 2,4 bilhões.
Este contrato faz parte de um programa de vários anos do Departamento de Segurança Nacional chamado Iniciativa de Fronteiras Seguras (SBInet), anunciado por Chertoff em 2005.
Outro componente é o aumento do número de agentes da Polícia de Fronteiras, em cumprimento do compromisso do presidente americano, George W. Bush, que em maio disse que esse corpo, que em 2001 tinha 9 mil membros, terá 18 mil efetivos em 2008.
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