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Internacional
Quinta - 21 de Setembro de 2006 às 13:20

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O Governo britânico anunciou hoje que, a partir de amanhã, amenizará a estrita segurança imposta aos aeroportos do Reino Unido, após a desarticulação, em agosto, de um suposto plano terrorista para derrubar aviões com destino aos EUA durante o vôo.

Segundo o Ministério dos Transportes britânico, as autoridades permitirão aos passageiros levar a bordo bagagem de mão convencional, como a permitida no mundo todo, maior que o tamanho máximo permitido após a descoberta da suposta conspiração.

No entanto, o Governo britânico afirmou que manterá a proibição de levar líquidos que não forem essenciais na bagagem de mão. Assim, serão permitidos apenas produtos como remédios com receita médica e mamadeiras, que o passageiro deve provar durante o controle de segurança.

A proibição foi decretada depois que a Polícia anunciou, em 10 de agosto, que tinha abortado um plano para introduzir a bordo explosivos líquidos, escondidos na bagagem de mão, com o objetivo de explodir até dez aviões em pleno vôo entre o Reino Unido e os EUA.

Além disso, as autoridades voltarão a permitir que músicos levem seus instrumentos a bordo, mas terão que passar pelo controle de segurança separadamente.

A impossibilidade de os músicos viajarem acompanhados de seus instrumentos provocou a suspensão de alguns concertos, assim como duras críticas da categoria.

Da mesma forma, os passageiros serão autorizados a entrar no avião com computadores portáteis e outros aparelhos elétricos, sem necessidade de que seus donos tenham que retirá-los da bolsa para serem examinados, como vinha acontecendo no último mês.

As companhias aéreas tinham intensificado a pressão nas últimas semanas para que o Governo moderasse as rigorosas medidas, depois que o alerta antiterrorista levou ao cancelamento de mais de mil vôos e a vários prejuízos econômicos às empresas.

O ministro dos Transportes britânico, Douglas Alexander, disse que "o objetivo das medidas anunciadas hoje é manter a segurança e reduzir os inconvenientes para os passageiros".





Fonte: EFE

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