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Nacional
Quinta - 21 de Setembro de 2006 às 10:17

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Das 14 linhas telefônicas que estão sendo investigadas pela Polícia Civil de São Paulo no caso do assassinato do coronel Ubiratan Guimarães, cinco são de Liliana Prinzivalli, mãe da namorada dele, a advogada Carla Cepollina. A polícia quer saber se elas usaram telefones depois das 20h no dia 9 de setembro, dia da morte do coronel. Liliana assumiu a defesa da filha desde o primeiro dia em que ela foi ouvida pela polícia, na condição de testemunha.

As operadoras de telefonia já entregaram aos policiais resumo de todas as linhas a serem investigadas. Entre os telefones está o do próprio coronel, que, segundo os peritos, foi morto entre 19h30m e 20h do dia 9. O corpo só foi encontrado na noite do dia 10, domingo.

Na quarta-feira, Liliana prestou depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e saiu sem falar com a imprensa. Além das linhas de Liliana e Carla, a polícia está cruzando linhas de outras seis pessoas com os telefonemas feitos da casa do coronel.

A polícia deve marcar um novo depoimento de Carla Cepollina, apontada, até agora, como a principal suspeita. Ela terá de explicar como pode ter saído antes do crime se, segundo a perícia, a morte teria ocorrido entre 19h30m e 20h30m. Carla teria dito no interrogatório que saiu do apartamento depois das 20h. Depoimentos de porteiros do prédio onde Ubiratan morava afirmam que ela saiu após as 21h50 do local.





Fonte: Terra

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