Promotoria de Roma abre investigações sobre ameaças ao Papa
As investigações são coordenadas pelo responsável do grupo antiterrorista da Promotoria de Roma, Franco Ionta, e pretendem verificar se estas ameaças podem ser consideradas crimes de instigação a cometer atentados contra um Chefe de Estado (o Papa Bento XVI), a delinqüir e a cometer atentados no Vaticano e em áreas limítrofes.
Após o discurso pronunciado em 12 de setembro por Bento XVI na universidade de Regensburg, apareceram mensagens em vários sites ameaçando o Papa e estimulando os internautas e cometerem atentados na Cidade do Vaticano e em Roma.
Ionta ordenou às forças de segurança que realizem uma meticulosa investigação nos sites nos quais apareceram as ameaças, com a intenção de chegar até os responsáveis pelas mensagens.
As ameaças terroristas levaram o governador civil de Roma, Achille Serra, a reforçar todos os serviços de segurança na capital.
"Não existe uma ameaça específica, mas estaríamos nos escondendo se não tomássemos consciência da situação. Os serviços de segurança serão reforçados e a atenção será redobrada", afirmou Serra.
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