Plasma estocado no Brasil está perto do vencimento
De acordo com Eliana, a expectativa do governo é que até o fim do mês o edital com as condições de segurança para fracionamento do plasma seja publicado e, a partir disso, será escolhida uma fábrica para realizar o fracionamento dos hemoderivados.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a lei não permite que o plasma seja jogado no lixo, por ser bem da Nação, um produto do sangue. "Estamos no limite de armazenamento e preocupados com o que será feito com o material, principalmente os lotes mais antigos", diz Dante Langhi Júnior, diretor da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
O governo já solicitou, pela terceira vez, a renovação do contrato para armazenar o plasma, de acordo com George Crivoi, da diretoria de administração do Hemocentro de São Paulo. Só em 2006, o País vai gastar R$ 244 milhões na importação de seis tipos de derivados.
O plasma tem validade de cinco anos, mas já começa a perder a qualidade depois de um ano, pelo menos. "Com um ano e bem acondicionado, passa a servir para a extração de albumina", explicou Rogério Bassit, hematologista da Fundação Pró-Sangue, em São Paulo. A albumina, um dos poucos derivados estáveis do plasma, é uma proteína usada em casos graves de desnutrição ou de algumas doenças dos rins e do fígado.
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