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Internacional
Quarta - 20 de Setembro de 2006 às 03:32

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BANGCOC - O general Sondhi Boonyaratkalin, líder dos golpistas que tomaram o poder na Tailândia e derrubaram o primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, acusado de corrupção, disse nesta quarta-feira que a medida era necessária para acabar com a crise política e o caos que perdurou por meses no país.

Num discurso transmitido pela TV, o general Sondhi acusou Shinawatra - que participava em Nova York da Assembléia da ONU - de corrupção, nepotismo e de ter causado uma cisão sem precedentes na sociedade tailandesa. "Tomamos o poder. A Constituição, o Senado, a Câmara de Representantes, o governo e o Tribunal Constitucional foram dissolvidos", disse o militar.

O líder golpista acrescentou que o Conselho da Reforma Administrativa, criado pelos militares após o golpe, "precisava tomar o controle da situação para restabelecer a normalidade". O general, que antes do golpe já era o chefe do Exército tailandês, reafirmou que não têm intenção de perpetuar-se no poder.

Durante o discurso foram mostrados grandes retratos do rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, muito admirado e reverenciado no país, e quem os golpistas se declararam fiéis. O monarca recebeu em audiência o Conselho interino criado pelos militares. Mas até agora não fez nenhuma declaração pública sobre o golpe de Estado. A audiência aconteceu depois de o Exército declarar a lei marcial, suspender a Constituição e anunciar a criação de um governo interino. O primeiro-ministro deposto se encontrava em Nova York, assistindo à Assembléia Geral da ONU.





Fonte: EFE

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