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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 20 de Setembro de 2006 às 01:48
Por: Andréia Fontes

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Os médicos e cirurgiões-dentistas de Cuiabá paralisam as atividades a partir de amanhã, por tempo indeterminado, mantendo apenas o atendimento de urgência e emergência. A pauta de reivindicação, feita em conjunto entre o Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed) e o Sindicato dos Odontológos (Sinodonto), tem 7 itens. Entre eles, está a definição imediata da data para realização do concurso público.

Segundo o presidente do Sinodonto, Gustavo de Moreira Oliveira, a maioria dos profissionais da saúde é hoje contratada. Ele lembra que os contratos temporários têm prazo de no máximo um ano, mas alguns já estão como contratados há mais de 8 anos.

Os profissionais da saúde também exigem que, no prazo de 7 dias, seja entregue a eles o Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS) para análise. Oliveira destaca que a proposta está pronta e os servidores querem ter acesso para discutirem a questão salarial. Segundo ele, a categoria está sem reajuste há 10 anos.

"Quando houve o último reajuste, o profissional ganhava, de salário base, o referente a 7 salários mínimos, que hoje daria R$ 2,1 mil", destaca, lembrando que o salário base dos cirurgiões-dentistas está em R$ 600.

Outra reivindicação dos servidores da saúde é quanto a segurança física em todos as unidades. Segundo o presidente do Sinodonto, há muitos registros de agressões tanto de funcionários, como de pacientes, nos 10 Centros Odontológicos que existem em Cuiabá. "No Centro do Jardim Leblon já teve até ameaça de morte. Qualquer um entra e sai do Centro Odontológico, pois não podemos fazer distinção", acrescenta.

As outras reivindicações da categoria são com relação a aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva de qualidade com o devido registro nos órgãos competentes e cumprimento das normas de biossegurança NR 32 (proteção á saúde dos trabalhadores que prestam assistência à população nas unidades de saúde).

Os servidores ainda reivindicam condições adequadas de assistência à população, com a aquisição de materiais e medicamentos, acesso a exames complementares básicos (RX, ultra-sonografia, laboratório clínico), ampliação da oferta de ambulatório de especialidades nas Policlínicas, funcionamento 24 horas das farmácias das policlínicas, estruturação e ampliação da rede básica.




Fonte: A Gazeta

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