Petrobrás mira refinarias na Espanha, Japão, Holanda e EUA
Segundo ele, a China também havia sido cogitada, mas problemas regulatórios impediram o avanço de negociações.
"Não compensava (na China) pela dificuldade de regulação, mas isso não quer dizer que mais à frente não haja possibilidade", disse Cerveró a jornalistas durante assinatura da compra de metade da refinaria de Pasadena, localizada em Houston.
Ele informou também que a Índia convidou a Petrobras para analisar oportunidades de aquisição de refinarias naquele país.
Cerveró disse que existe chance de aumento de refino nos Estados Unidos já que a produção pela Petrobras no país também tende a crescer.
A Petrobras assinou nesta terça-feira o contrato de compra de 50 por cento da refinaria de Pasadena, por 360 milhões de dólares.
A capacidade da planta é para processar 100 mil barris diários de petróleo e a Petrobras, junto com a outra sócia da unidade, a norte-americana Astra, estuda a duplicação da capacidade da refinaria para 200 mil barris diários, um investimento de 2 bilhões de dólares que seria repartido igualmente entre as duas empresas.
A Petrobras atualmente refina 1,9 milhão de barris diários de petróleo, sendo cerca de 150 mil barris no exterior. De acordo com o plano de negócios da empresa, até 2011 estará refinando 3,2 milhões de barris de petróleo, sendo 500 mil no exterior.
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