Papa deplora a violência e pede respeito a convicções religiosas
A afirmação foi feita pelo secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, em um telegrama de pêsames enviado em nome do Pontífice à congregação Missionárias da Consolação, da qual a freira assassinada no domingo passado em Mogadíscio fazia parte.
"Informado sobre a trágica morte da irmã Leonella, barbaramente assassinada, o Papa expressa sua proximidade à congregação das Missionárias da Consolação e a seus parentes e reafirma sua mais firme rejeição a todo tipo de violência", disse Bertone na carta.
O cardeal acrescentou que além de deplorar a violência, o Papa disse que "o sangue derramado por tão fiel discípula do Evangelho se transforme em semente de esperança para construir uma autêntica fraternidade entre os povos, no respeito recíproco das convicções religiosas de cada um".
O Papa ressaltou o trabalho que a freira italiana realizava no país africano, onde prestava serviços na área de saúde.
Leonella Sgorbati, de 65 anos, foi assassinada a tiros por duas pessoas que invadiram o hospital em Mogadíscio, onde a freira trabalhava.
Os tiros também atingiram a guarda-costas da freira, uma mulher somali, que também morreu.
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