Miliciano palestino e mulher grávida morrem na Cisjordânia

Um palestino foi morto na madrugada passada numa operação do Exército israelense no distrito cisjordaniano de Nablus, e uma mulher grávida também morreu em circunstâncias ainda desconhecidas num controle policial, enquanto em Gaza a Força Aérea bombardeava um edifício usado para o contrabando de armas.

Nabil Hanani, de 26 anos, procurado pelos serviços secretos israelenses, morreu numa operação de forças de infantaria em Sanur, ao norte da cidade de Nablus, disseram fontes militares.

Os soldados tentaram deter o miliciano das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. Ele abriu fogo e tentou escapar, por isso foi abatido pelos soldados, segundo as fontes militares.

Além disso, está sendo investigada a morte de uma mulher palestina grávida de três meses num posto de controle militar junto ao assentamento judaico de Tapuaj.

A versão do Exército é de que a mulher chegou ao local, disse que se sentia mal e pediu para ver um médico. Paramédicos militares israelenses chamaram uma ambulância palestina, mas a mulher morreu no processo de mudança.

O motorista da ambulância disse que a mulher estava em situação muito grave quando chegou ao controle de fronteira. "Ninguém é culpado de sua morte", acrescentou, segundo o jornal "Ha''aretz".

Fontes militares confirmaram também um bombardeio aéreo na madrugada passada que teve como alvo um imóvel no sul da Faixa de Gaza. Segundo o Exército, o local era empregado para encobrir um túnel por onde as milícias traziam armas contrabandeadas do Egito.