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Internacional
Terça - 19 de Setembro de 2006 às 01:55

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O senador Germán Vargas Lleras, um dos principais aliados do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e que sobreviveu a dois atentados, renunciou hoje à proteção de um órgão estatal para economizar fundos.

Vargas Lleras, ex-presidente do Congresso e líder do partido Mudança Radical, anunciou em entrevista coletiva que não aceitará os 11 detetives que oferecidos pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS).

O diretor do DAS, Andrés Peñate, havia afirmado que o dispositivo de proteção a Vargas Lleras era muito caro.

"Se é caro demais para o Estado, e provavelmente é, então vou contribuir para a redução de custos no DAS", disse Vargas Lleras.

O parlamentar, possível candidato presidencial nas eleições de 2010, foi ferido na mão em dezembro de 2002. Ele abriu um livro-bomba enviado a seu escritório em papel de presente natalino.

Depois sobreviveu a um atentado com carro-bomba, em 10 de outubro do ano passado. Um de seus guarda-costas morreu na ocasião.

Os dois atentados foram atribuídos às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mas o senador pediu que outras possibilidades sejam investigadas.

Germán Vargas Lleras se irritou no fim de semana, com a publicação de dados sobre o grupo que cuida da sua proteção. Segundo a imprensa, são 35 homens do Exército, da Polícia e do DAS, além de veículos e armas, que custam cerca de US$ 100 mil por ano.

O político acredita que os dados foram vazados pelo DAS. Vargas Lleras disse hoje que continua recebendo ameaças de morte e pensou em se exilar. Ele criticou o fato de que ninguém foi detido pelos atentados.





Fonte: EFE

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