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Nacional
Segunda - 18 de Setembro de 2006 às 23:51

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O desembargador Souza Nery, da 9ª Câmara Criminal de São Paulo, negou hoje o pedido de habeas-corpus da advogada Carla Cepollina. No pedido, a namorada do coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães pretendia que a Justiça impedisse "ameaças de violência e coação ilegal".

Carla afirmou hoje à radio Jovem Pan que não acha natural ser apontada como suspeita. "Ninguém pode dizer coisas que não são verdades", afirmou. "Sei que os filhos têm que achar um culpado. Há um complô para me incriminar".

A advogada, investigada pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, no último dia 9 de setembro, afirmou por meio de nota, que matinha o relacionamento de namoro com a vítima até a data do crime. A declaração contraria a dos filhos de Ubiratan, que asseguram que o relacionamento fora rompido há cerca de oito meses. Os filhos apontam Carla como a principal suspeita do crime.

"Diogo, filho de Ubiratan afirma que eu já não tinha um relacionamento com o pai 'há sete ou oito meses'. Ao contrário do que ele afirma, ele jantou comigo, o pai, a namorada e a família da mãe na ocasião de seu aniversário em março, em uma cantina de Higienópolis", diz um dos trechos da nota.

Carla diz ter provas que o relacionamento continuava sólido. "Eu apresento provas: fatos, fotos, depoimentos, lugares e notas fiscais que atestam que meu relacionamento com o Ubiratan era sólido e constante, enquanto os filhos, em depoimentos negam o relacionamento...; quero crer que talvez na ânsia de achar um culpado", diz.

A advogada também se defende ter assumido um emprego "fantasma" no gabinete de Ubiratan, que era deputado estadual em São Paulo.





Fonte: Terra

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