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Repórter News - reporternews.com.br
Mini-conferência levanta discussão sobre Guimarães Rosa e Júlio Cortazar
Os visitantes que passaram na manhã desta segunda-feira (18), na Feira Sul-Americana do Livro e participaram da Mini Conferência “Cultura e Literatura sul-americana”, puderam conferir uma discussão sobre Guimarães Rosa e Júlio Cortazar e seu Jogo de amarelinha: Trilhas do Perseguidor, este debate é parte integrante da atividade paralela “Seminário Troca Letras”.
Mediados pelo Professor Aclyse de Matos, os professores Willi Bolle (Usp), palestrou sobre a obra de Guimarães Rosa, enquanto o professor Eduardo Coutinho (Ufrj) falou sobre a obra Amarelinha de Cortazar. Alén de proferirem as palestras os professores responderam á todos questionamentos feitos pelo público.
Foi possível perceber extrema semelhança entre os trabalhos dos escritores, pois ambos são modernos e caracterizam pela “Metapoesia”. A literatura destes autores é um verdadeiro desafio ao leitor, pois o tempo todo pode ser notado ‘des’construção de palavras e valores, ambos “cutucam” seus leitores a serem co participantes da história, e não apenas consumidores dos livros. Seus trabalhos são obras abertas, o final é completado pelo leitor.
O livro Amarelinha, de Cortazar é dividido em duas partes a primeira se trata de um romance e a segunda parte que se tratar de uma bricolagem, um apanhado de recortes de livros e de periódicos, além de pensamentos de outros pensadores como Adorno. O livro começa com a seguinte apresentação: “O livro é muitos livros, nas na verdade é um só livro”.Justamente por que existe mais de uma possibilidade de leitura, a primeira seria de pular capítulos como acontece na brincadeira infantil, que nomeia o trabalho enquanto a segunda seria de ler o livro da maneira tradicional, mas na verdade pode haver mais de um modo de leitura. A partir do momento que o leitor escolhe a forma de leitura ele co participa da obra.
Já no livro Grandes Sertões e Veredas, Guimarães Rosa usa e abusa de sufixos como, por exemplo, a palavra só que com o passar do tempo adotou o sufixo “inho” para dar mais ênfase ao sentido original. Um tempo depois só e sozinho passaram a significar a mesma coisa, por isso ele usou “sozinhozinho” para indicar a solidão ainda maior.
A leitura pode até ser um pouco complexa para alguns, mas sem dúvidas os escritores investigam a linguagem e instigam o público a ler ou reler as obras.Fica aí o convite.
Biografia
Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa (Cordisburgo, MG, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um médico, escritor e diplomata brasileiro.
Autor de contos e livros marcados pela presença do sertão como palco das ações. Sua obra ficou marcada pela linguagem inovadora, utilizando elementos de linguagem popular e regional, com fortes traços de narrativa falada. Tudo isso, unindo à sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções semânticas e sintáticas.
Júlio Cortazar
Julio Florencio Cortázar (Bruxelas, 26 de agosto de 1914 - Paris, 12 de fevereiro de 1984) foi um escritor argentino.
De pais argentinos, evoltou à Argentina aos quatro anos de idade. Formou-se professor e lecionou em algumas cidades do interior do país, inclusive na Universidade de Cuyo, mas renunciou ao cargo quando Perón assumiu a presidência. Em 1951, Cortázar partiu para Paris (França), onde trabalhou como tradutor da Unesco e viveu até a sua morte, por leucemia, em 1984. Foi enterrado no cemitério de Montparnasse.
Seu livro mais conhecido é o romance O Jogo da Amarelinha (1963). No entanto, a maior parte de sua obra é composta de contos, reunidos em livros como Bestiário (1951), Final de Jogo (1956), Todos os Fogos o Fogo (1966) e As Armas Secretas (1959), para citar apenas alguns.
Cortázar inspirou um grande número de cineastas, entre eles o italiano Michelangelo Antonioni, cujo longa-metragem Blow-up foi baseado no conto As Babas do Diabo (do livro As Armas Secretas).
Mediados pelo Professor Aclyse de Matos, os professores Willi Bolle (Usp), palestrou sobre a obra de Guimarães Rosa, enquanto o professor Eduardo Coutinho (Ufrj) falou sobre a obra Amarelinha de Cortazar. Alén de proferirem as palestras os professores responderam á todos questionamentos feitos pelo público.
Foi possível perceber extrema semelhança entre os trabalhos dos escritores, pois ambos são modernos e caracterizam pela “Metapoesia”. A literatura destes autores é um verdadeiro desafio ao leitor, pois o tempo todo pode ser notado ‘des’construção de palavras e valores, ambos “cutucam” seus leitores a serem co participantes da história, e não apenas consumidores dos livros. Seus trabalhos são obras abertas, o final é completado pelo leitor.
O livro Amarelinha, de Cortazar é dividido em duas partes a primeira se trata de um romance e a segunda parte que se tratar de uma bricolagem, um apanhado de recortes de livros e de periódicos, além de pensamentos de outros pensadores como Adorno. O livro começa com a seguinte apresentação: “O livro é muitos livros, nas na verdade é um só livro”.Justamente por que existe mais de uma possibilidade de leitura, a primeira seria de pular capítulos como acontece na brincadeira infantil, que nomeia o trabalho enquanto a segunda seria de ler o livro da maneira tradicional, mas na verdade pode haver mais de um modo de leitura. A partir do momento que o leitor escolhe a forma de leitura ele co participa da obra.
Já no livro Grandes Sertões e Veredas, Guimarães Rosa usa e abusa de sufixos como, por exemplo, a palavra só que com o passar do tempo adotou o sufixo “inho” para dar mais ênfase ao sentido original. Um tempo depois só e sozinho passaram a significar a mesma coisa, por isso ele usou “sozinhozinho” para indicar a solidão ainda maior.
A leitura pode até ser um pouco complexa para alguns, mas sem dúvidas os escritores investigam a linguagem e instigam o público a ler ou reler as obras.Fica aí o convite.
Biografia
Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa (Cordisburgo, MG, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um médico, escritor e diplomata brasileiro.
Autor de contos e livros marcados pela presença do sertão como palco das ações. Sua obra ficou marcada pela linguagem inovadora, utilizando elementos de linguagem popular e regional, com fortes traços de narrativa falada. Tudo isso, unindo à sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções semânticas e sintáticas.
Júlio Cortazar
Julio Florencio Cortázar (Bruxelas, 26 de agosto de 1914 - Paris, 12 de fevereiro de 1984) foi um escritor argentino.
De pais argentinos, evoltou à Argentina aos quatro anos de idade. Formou-se professor e lecionou em algumas cidades do interior do país, inclusive na Universidade de Cuyo, mas renunciou ao cargo quando Perón assumiu a presidência. Em 1951, Cortázar partiu para Paris (França), onde trabalhou como tradutor da Unesco e viveu até a sua morte, por leucemia, em 1984. Foi enterrado no cemitério de Montparnasse.
Seu livro mais conhecido é o romance O Jogo da Amarelinha (1963). No entanto, a maior parte de sua obra é composta de contos, reunidos em livros como Bestiário (1951), Final de Jogo (1956), Todos os Fogos o Fogo (1966) e As Armas Secretas (1959), para citar apenas alguns.
Cortázar inspirou um grande número de cineastas, entre eles o italiano Michelangelo Antonioni, cujo longa-metragem Blow-up foi baseado no conto As Babas do Diabo (do livro As Armas Secretas).
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275035/visualizar/
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