Produtores aguardam melhores preços para comercializar safrinha do milho
Um relatório divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (IMEA), aponta que o volume de negócios concretizados nos últimos dias é muito baixo. Os baixos preços, que muitas vezes não cobrem os custos de produção, estão fazendo com que muitos agricultores segurem a produção e aguardem por preços melhores ou a liberação de mais recursos para novas aquisições via AGF (Aquisições do Governo Federal).
A cotação da saca do grão, levantada pelo Imea, se manteve estável na maioria dos municípios. Em Lucas do Rio Verde a saca é vendida a R$ 7,70, um dos menores preços do Estado. Em Nova Mutum chega a R$ 8,00. Já no município de Sorriso os produtores enfrentam uma pequena queda e a saca é comercializada a R$ 6,50.
Somente na região de Diamantino as cotações apresentaram alta no preço do milho, de R$ 1,10 por saca, fechando a R$ 8,60. E todo o Estado, de acordo com o último levantamento da Conab, a produção de milho no Estado deve ficar em 3,2 milhões de toneladas.
Entidades do setor também se mobilizaram e estão cobrando auxilio do governo na comercialização por AGFs. Uma das saídas também seria o remanejamento de recursos para auxiliar na comercialização do milho disponível no Estado. A proposta é de que o dinheiro que sobra em outros programas de subvenção agrícola possa ser remanejado para garantir a venda da segunda safra.
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