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Internacional
Segunda - 18 de Setembro de 2006 às 05:50

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A Comissão Winograd, designada pelo Gabinete Nacional de Israel, começará hoje a investigar a conduta do Poder Executivo e das Forças Armadas durante o conflito com a milícia fundamentalista do Hisbolá no Líbano.

O Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, com o voto a favor de 20 ministros e de dois contra, aprovou neste domingo a constituição dessa Comissão e designou os seus membros, contrariando as exigências dos reservistas militares e outros setores que defendiam uma investigação judicial presidida por um juiz da Suprema Corte.

No entanto, o presidente do novo organismo, que dá nome à Comissão, é um ex-juiz do Tribunal superior, Eliahu Winograd, autorizado a citar com força de lei personalidades do Governo, funcionários e autoridades militares.

Completam a Comissão os professores Yejezkel Dror, especialista em assuntos de Defesa e Segurança; a professora em direito e ex-juíza Ruth Gavison, e os generais reformados Menachem Einan e Haim Nadal.

Segundo fontes que assistem a oficiais responsáveis por investigar os erros denunciados por figuras políticas, em particular reservistas que participaram dos enfrentamentos com o Hisbolá, a Comissão se dedicará em sua primeira sessão a assuntos de procedimento, como o lugar de onde deliberará.

Segundo fontes do Governo, as atribuições da Comissão Winograd não são distintas das que teriam os membros de uma investigação judicial presidida por um juiz da Suprema Corte.

Além disso, uma de suas vantagens é que demorará menos tempo para chegar a suas conclusões e recomendações, que em nenhum caso são obrigatórias, embora comprometem "moralmente" os responsáveis pelos erros.





Fonte: EFE

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