PF faz cerco a cúmplice de Beira-Mar no Paraguai
Pavão é cúmplice de Fernandinho Beira-Mar, preso no Paraná, e integra grupo de traficantes internacionais responsáveis por 80% das drogas que entram no Brasil e por boa parte das armas contrabandeadas, como a reportagem mostrou dia 27.
Quiñonez tem pedido de prisão expedido pela Justiça daquele país e pela juíza federal Mônica Aparecida Canato Borges, do Rio Grande do Sul. De acordo com o Ministério Público do Paraguai, ele seria dono de loja de antenas parabólicas "de fachada", a "Golden Sat", em Pedro Juan, para disfarçar suas reais atividades.
O "narcopiloto" está preso em Assunção e será extraditado para o Brasil nos próximos dias. Até lá, os agentes paraguaios esperam obter informações que os levem ao paradeiro de Pavão.
Quinta-feira, um dia antes da captura de Quiñonez, a polícia paraguaia prendeu outros dois brasileiros: o ex-PM Paulo Larson Dias, 37 anos, e Marcelo Matos da Silva, 29, acusados de integrar o esquema de tráfico de drogas e armas de Pavão. Eles estavam em uma festa de aniversário realizada na casa de Nair Chimenes, mãe de Pavão. Larson e Marcelo têm pedidos de extradição pela Justiça brasileira. O ex- PM também seria padrastro de Pavão e administrava os bens do fugitivo.
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