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Polícia Brasil
Segunda - 18 de Setembro de 2006 às 00:49

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A Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai e a Polícia Federal do Brasil estão fechando o cerco a Javier Chimenes Pavão, um dos seis megatraficantes brasileiros que vivem na fronteira. Sexta-feira, durante operação para pegar Pavão, as duas equipes prenderam, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, Cláudio Quiñonez, conhecido como Marcos Zazá e apontado como "narcopiloto" do traficante.

Pavão é cúmplice de Fernandinho Beira-Mar, preso no Paraná, e integra grupo de traficantes internacionais responsáveis por 80% das drogas que entram no Brasil e por boa parte das armas contrabandeadas, como a reportagem mostrou dia 27.

Quiñonez tem pedido de prisão expedido pela Justiça daquele país e pela juíza federal Mônica Aparecida Canato Borges, do Rio Grande do Sul. De acordo com o Ministério Público do Paraguai, ele seria dono de loja de antenas parabólicas "de fachada", a "Golden Sat", em Pedro Juan, para disfarçar suas reais atividades.

O "narcopiloto" está preso em Assunção e será extraditado para o Brasil nos próximos dias. Até lá, os agentes paraguaios esperam obter informações que os levem ao paradeiro de Pavão.

Quinta-feira, um dia antes da captura de Quiñonez, a polícia paraguaia prendeu outros dois brasileiros: o ex-PM Paulo Larson Dias, 37 anos, e Marcelo Matos da Silva, 29, acusados de integrar o esquema de tráfico de drogas e armas de Pavão. Eles estavam em uma festa de aniversário realizada na casa de Nair Chimenes, mãe de Pavão. Larson e Marcelo têm pedidos de extradição pela Justiça brasileira. O ex- PM também seria padrastro de Pavão e administrava os bens do fugitivo.





Fonte: O Dia

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