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PR: Requião surge como destinatário de orçamento de escuta telefônica
O governador licenciado do Paraná e candidato à reeleição Roberto Requião (PMDB) afirmou à reportagem do Terra, através de sua assessoria, não ver como prejudicial ao processo eleitoral o fato dele (Requião) aparecer como destinatário de orçamento para material de escuta telefônica.
A informação de que o candidato teria contatado empresas em busca de equipamentos de escuta, através de terceiros, foi divulgada na edição deste domingo do jornal A Gazeta do Povo.
"Não há nenhuma conotação (negativa) em procurar alguém que conheça do assunto", informou a assessoria do PMDB-PR, que explicou que os materiais seriam utilizados para garantir o sigilo dos aparelhos telefônicos no porto de Paranaguá.
Quanto aos efeitos na campanha, a assessoria informou se tratar de "questão de bom senso". "Os leitores vão entender que esse é um procedimento normal. Caso tivesse algum problema e fôssemos comprar os materiais, informaríamos à Justiça".
De acordo com a reportagem do jornal paranaense, a Promotoria de Investigações Criminais do Estado (PIC) encontrou registros da solicitação de orçamento de materiais de serviços de inteligência e investigação - um deles tendo Requião como destinatário - à empresa mineira Polsec, com sede em Belo Horizonte, nos escritórios do policial civil Délcio Augusto Rasera, preso por interceptação telefônica ilegal. O policial se identificava como assessor especial do governador licenciado, fato negado pelo governo.
Embora o pedido dos orçamentos seja legal, a PIC estranha o fato do procedimento não ter sido feito pela secretaria de Segurança Pública e sim por um agente da policial civil.
O assessor do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), José Eduardo Ferreira Gonçalves dos Reis, confirmou ao jornal ter contatado Rasera, em 2003, por acreditar que o policial entendia do assunto. Reis nega, no entanto, que qualquer compra tenha sido efetuada.
A informação de que o candidato teria contatado empresas em busca de equipamentos de escuta, através de terceiros, foi divulgada na edição deste domingo do jornal A Gazeta do Povo.
"Não há nenhuma conotação (negativa) em procurar alguém que conheça do assunto", informou a assessoria do PMDB-PR, que explicou que os materiais seriam utilizados para garantir o sigilo dos aparelhos telefônicos no porto de Paranaguá.
Quanto aos efeitos na campanha, a assessoria informou se tratar de "questão de bom senso". "Os leitores vão entender que esse é um procedimento normal. Caso tivesse algum problema e fôssemos comprar os materiais, informaríamos à Justiça".
De acordo com a reportagem do jornal paranaense, a Promotoria de Investigações Criminais do Estado (PIC) encontrou registros da solicitação de orçamento de materiais de serviços de inteligência e investigação - um deles tendo Requião como destinatário - à empresa mineira Polsec, com sede em Belo Horizonte, nos escritórios do policial civil Délcio Augusto Rasera, preso por interceptação telefônica ilegal. O policial se identificava como assessor especial do governador licenciado, fato negado pelo governo.
Embora o pedido dos orçamentos seja legal, a PIC estranha o fato do procedimento não ter sido feito pela secretaria de Segurança Pública e sim por um agente da policial civil.
O assessor do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), José Eduardo Ferreira Gonçalves dos Reis, confirmou ao jornal ter contatado Rasera, em 2003, por acreditar que o policial entendia do assunto. Reis nega, no entanto, que qualquer compra tenha sido efetuada.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275288/visualizar/
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