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Ladrões têm fonte onde buscar armas
Ao menos 27 armas, sendo a maior parte revólveres, foram roubadas de vigilantes de empresas privadas em Mato Grosso somente este ano. Desse total, cerca de dois terços dos roubos - o que significa quase 20 armas - ocorreram na Grande Cuiabá.
Para a Polícia Federal que controla o registro dessas armas, esse número passa a ser preocupante.
No entendimento de agentes federais, para roubar as 27 armas, foram utilizadas pelos ladrões outra quantidade idêntica ou ainda maior para render os vigilantes e fugir com os revólveres. A maior parte dessas armas chegou às mãos de bandidos e nem todas foram recuperadas.
Segundo a Delegacia de Segurança Privada da Polícia Federal, existem atualmente 10.500 vigilantes credenciados, mas a própria PF calcula que cerca de apenas sete mil estejam em atividade. A própria PF tem vigilância terceirizada – a explicação é que possui muito material apreendido no pátio da Superintendência. E como todos os vigilantes devem estar armados, haveria cerca de sete mil armas em circulação legal.
Conforme fonte da Polícia Federal, o mês de março foi o mais violento para as empresas, com o registro de sete roubos de armas. E até o dia 15 deste mês mais três revólveres foram levados por bandidos somente na Grande Cuiabá.
O controle da Polícia Federal, quando ocorre um roubo de arma, é rígido. As empresas de segurança têm um prazo de até 48 horas para comunicar o roubo, furto ou extravio. “É obrigatória a comunicação, sob pena, conforme exige o artigo 13 do Estatuto do Desarmamento, de a empresa ser responsabilizada por omissão de cautela”, explicou um policial.
Existe um longo caminho a ser percorrido até a empresa conseguir repor a arma roubada. Para tanto, é necessário entrar com um processo para a compra de nova arma. O pedido é protocolado em Cuiabá, chega a Brasília e só depois retorna. E esse trâmite exige vários meses.
Os agentes federais explicaram que existe um limite para a reposição, pois, a empresa precisa provar que tomou providências para evitar os roubos de armas, principalmente se houver um número excessivo. Além disso, passaria a ser suspeita. “Não temos casos desses ainda (de números altos de armas roubadas de uma mesma empresa). Caso haja, é evidente que iremos investigar”, explicou um agente.
Somente neste mês, uma empresa que presta vigilância a Secretaria de Saúde teve dois revólveres roubados de seus vigilantes. Na Usina Termelétrica de Cuiabá, o vigia teve que entregar sua arma para três assaltantes.
Em Várzea Grande, duas espingardas e dois revólveres foram apreendidos pela Polícia Civil após seguranças de uma empresa de transportes de valores atirar em assaltantes, mas matarem um cliente da agência bancária. A PF lembrou que além de revólveres e pistolas, as empresas privadas estão autorizadas a usar somente espingardas. É proibido o uso de escopetas e armas de grosso calibre.
Para a Polícia Federal que controla o registro dessas armas, esse número passa a ser preocupante.
No entendimento de agentes federais, para roubar as 27 armas, foram utilizadas pelos ladrões outra quantidade idêntica ou ainda maior para render os vigilantes e fugir com os revólveres. A maior parte dessas armas chegou às mãos de bandidos e nem todas foram recuperadas.
Segundo a Delegacia de Segurança Privada da Polícia Federal, existem atualmente 10.500 vigilantes credenciados, mas a própria PF calcula que cerca de apenas sete mil estejam em atividade. A própria PF tem vigilância terceirizada – a explicação é que possui muito material apreendido no pátio da Superintendência. E como todos os vigilantes devem estar armados, haveria cerca de sete mil armas em circulação legal.
Conforme fonte da Polícia Federal, o mês de março foi o mais violento para as empresas, com o registro de sete roubos de armas. E até o dia 15 deste mês mais três revólveres foram levados por bandidos somente na Grande Cuiabá.
O controle da Polícia Federal, quando ocorre um roubo de arma, é rígido. As empresas de segurança têm um prazo de até 48 horas para comunicar o roubo, furto ou extravio. “É obrigatória a comunicação, sob pena, conforme exige o artigo 13 do Estatuto do Desarmamento, de a empresa ser responsabilizada por omissão de cautela”, explicou um policial.
Existe um longo caminho a ser percorrido até a empresa conseguir repor a arma roubada. Para tanto, é necessário entrar com um processo para a compra de nova arma. O pedido é protocolado em Cuiabá, chega a Brasília e só depois retorna. E esse trâmite exige vários meses.
Os agentes federais explicaram que existe um limite para a reposição, pois, a empresa precisa provar que tomou providências para evitar os roubos de armas, principalmente se houver um número excessivo. Além disso, passaria a ser suspeita. “Não temos casos desses ainda (de números altos de armas roubadas de uma mesma empresa). Caso haja, é evidente que iremos investigar”, explicou um agente.
Somente neste mês, uma empresa que presta vigilância a Secretaria de Saúde teve dois revólveres roubados de seus vigilantes. Na Usina Termelétrica de Cuiabá, o vigia teve que entregar sua arma para três assaltantes.
Em Várzea Grande, duas espingardas e dois revólveres foram apreendidos pela Polícia Civil após seguranças de uma empresa de transportes de valores atirar em assaltantes, mas matarem um cliente da agência bancária. A PF lembrou que além de revólveres e pistolas, as empresas privadas estão autorizadas a usar somente espingardas. É proibido o uso de escopetas e armas de grosso calibre.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275405/visualizar/
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