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Presidente indonésio pede contenção à comunidade muçulmana
O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, lamentou as declarações do Papa relativas a Maomé, mas pediu à comunidade muçulmana de seu país que não atue "de forma inadequada" perante a polêmica, informa hoje a agência estatal "Antara".
"Como chefe de Estado da Indonésia, lamento o comunicado do Papa como imprudente e inadequado", disse o governante, citado pela "Antara".
O presidente pediu ao Vaticano que faça uma correção da mensagem papal para evitar assim novas tensões entre os muçulmanos e outros crentes, além de pedir calma aos indonésios que praticam a fé do Islã.
"Aos indonésios, especialmente aos muçulmanos, embora compreendo vossos sentimentos, por favor, sejam pacientes e conter-vos de cometer violência", afirmou Yudhoyono.
Bento 16ª já expressou aos muçulmanos sua tristeza por suas palavras terem sido mal interpretadas, e insistiu em que em absoluto faltam ao respeito da fé islâmica.
No discurso, pronunciado, em 12 de setembro, em Regensburg (Alemanha), o Papa citou um diálogo entre o imperador Manuel II Paleólogo (1391) com um erudito persa.
O imperador pedia ao erudito persa que lhe mostrasse algo que o mundo devesse a Maomé que fora novo e respondia ele mesmo que só encontraria coisas "más e desumanas, como sua ordem de divulgar a fé através da espada".
"Como chefe de Estado da Indonésia, lamento o comunicado do Papa como imprudente e inadequado", disse o governante, citado pela "Antara".
O presidente pediu ao Vaticano que faça uma correção da mensagem papal para evitar assim novas tensões entre os muçulmanos e outros crentes, além de pedir calma aos indonésios que praticam a fé do Islã.
"Aos indonésios, especialmente aos muçulmanos, embora compreendo vossos sentimentos, por favor, sejam pacientes e conter-vos de cometer violência", afirmou Yudhoyono.
Bento 16ª já expressou aos muçulmanos sua tristeza por suas palavras terem sido mal interpretadas, e insistiu em que em absoluto faltam ao respeito da fé islâmica.
No discurso, pronunciado, em 12 de setembro, em Regensburg (Alemanha), o Papa citou um diálogo entre o imperador Manuel II Paleólogo (1391) com um erudito persa.
O imperador pedia ao erudito persa que lhe mostrasse algo que o mundo devesse a Maomé que fora novo e respondia ele mesmo que só encontraria coisas "más e desumanas, como sua ordem de divulgar a fé através da espada".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275428/visualizar/
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