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Prêmios Nobel e jovens se reúnem em Denver para promover a paz
Milhares de jovens de todo o mundo realizam neste fim de semana em Denver, nos Estados Unidos, uma reunião de 45 horas com dez vencedores do Prêmio Nobel da Paz, com o objetivo de promover a cooperação e o entendimento.
É a maior reunião de ganhadores do Prêmio Nobel da Paz na história dos EUA, convocados para participar da conferência juvenil PeaceJam.
Entre os participantes do encontro com estudantes e ativistas comunitários estão os prêmios Nobel latino-americanos Adolfo Pérez Esquivel (Argentina, 1980), Oscar Arias (Costa Rica, 1987) e Rigoberta Menchú (Guatemala, 1992).
Junto a eles estão outros vencedores do prêmio, como o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o líder tibetano Dalai Lama, a iraniana Shirin Ebadi e o polonês Joseph Rotblat.
Também participam José Ramos-Horta, do Timor Leste, e Mairead Corrigan Maguire e Betty Williams, da Irlanda do Norte.
A birmanesa Aung San Suu Kyi enviou uma saudação gravada, já que está em prisão domiciliar desde 1989.
Segundo explicam os vencedores do Nobel, a paz não é só a ausência de guerra, mas também o respeito dos direitos humanos e o acesso à água potável e comida suficiente para todos.
Jody Williams, cuja instituição contra as minas (ICBL) ganhou o Prêmio Nobel em 1997, por seu trabalho para a proibição e desativação desses artefatos, disse que "precisamos de segurança humana, não de segurança nacional".
O objetivo do evento é "fazer com que os jovens reflitam sobre temas que afetam todo o planeta", disse Ivan Suvanjieff, co-fundador da PeaceJam em 1996, junto com a que hoje é sua esposa, Dawn Engle.
"Tratamos de temas globais e predimos ação local. Somos uma máquina pacificadora, pequena e eficiente", disse Suvanjieff ontem, em entrevista coletiva.
Suvanjieff também apresentou um ambicioso programa para os próximos 10 anos de sua organização, incluindo a distribuição do livro "We Speak as One" ("Falamos com uma voz") sobre a paz mundial, inserções de televisão na "BBC", e "iniciativas de paz, como as das Nações Unidas, mas sem a burocracia".
Segundo Engle, uma das metas para a segunda década de operações da PeaceJam é "recrutar crianças, inclusive desde o jardim de infância, para que realizem iniciativas de paz pessoais". A proposta será chamada de PeaceJam Juniors.
"Este encontro é sobre os problemas fundamentais, não sobre os temas do dia", disse Engle.
Cerca de 3 mil jovens de 31 países se reuniram ontem à noite em um auditório da Universidade de Denver para uma apresentação com a participação do Dalai Lama e do arcebispo Tutu.
"A ação é essencial, porque a ação traz efeitos", disse o Dalai Lama.
O líder tibetano fez um apelo aos jovens de todo o mundo para um "plano global de ação", a fim de diminuir a poluição ambiental e a pobreza extrema e facilitar o acesso mais eqüitativo a recursos, três elementos que identificou como os principais obstáculos à paz mundial.
A reunião começou hoje com um discurso do Dalai Lama, continuará com "grupos de projetos de serviço" e terminará com um "jantar familiar e uma festa do PeaceJam".
O arcebispo Tutu dirigirá amanhã uma "cerimônia de inspiração", e depois os participantes se dividirão em dez grupos, cada um liderado por um dos prêmios Nobel.
Antes da reunião, cada jovem participante teve que completar uma série de estudos, incluindo a biografia de cada um dos premiados e o discurso de aceitação que pronunciaram ao receber o Prêmio Nobel da Paz.
Os jovens depois aplicam esses conhecimentos nos projetos específicos que desenvolvem para suas escolas e vizinhanças.
"Há 2 bilhões de jovens no mundo. Quase a metade da população mundial tem menos de 20 anos. A mensagem que o PeaceJam e os prêmios Nobel da Paz têm para os adolescentes de todo o mundo é que uma só pessoa pode fazer a diferença", disse Engle.
É a maior reunião de ganhadores do Prêmio Nobel da Paz na história dos EUA, convocados para participar da conferência juvenil PeaceJam.
Entre os participantes do encontro com estudantes e ativistas comunitários estão os prêmios Nobel latino-americanos Adolfo Pérez Esquivel (Argentina, 1980), Oscar Arias (Costa Rica, 1987) e Rigoberta Menchú (Guatemala, 1992).
Junto a eles estão outros vencedores do prêmio, como o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o líder tibetano Dalai Lama, a iraniana Shirin Ebadi e o polonês Joseph Rotblat.
Também participam José Ramos-Horta, do Timor Leste, e Mairead Corrigan Maguire e Betty Williams, da Irlanda do Norte.
A birmanesa Aung San Suu Kyi enviou uma saudação gravada, já que está em prisão domiciliar desde 1989.
Segundo explicam os vencedores do Nobel, a paz não é só a ausência de guerra, mas também o respeito dos direitos humanos e o acesso à água potável e comida suficiente para todos.
Jody Williams, cuja instituição contra as minas (ICBL) ganhou o Prêmio Nobel em 1997, por seu trabalho para a proibição e desativação desses artefatos, disse que "precisamos de segurança humana, não de segurança nacional".
O objetivo do evento é "fazer com que os jovens reflitam sobre temas que afetam todo o planeta", disse Ivan Suvanjieff, co-fundador da PeaceJam em 1996, junto com a que hoje é sua esposa, Dawn Engle.
"Tratamos de temas globais e predimos ação local. Somos uma máquina pacificadora, pequena e eficiente", disse Suvanjieff ontem, em entrevista coletiva.
Suvanjieff também apresentou um ambicioso programa para os próximos 10 anos de sua organização, incluindo a distribuição do livro "We Speak as One" ("Falamos com uma voz") sobre a paz mundial, inserções de televisão na "BBC", e "iniciativas de paz, como as das Nações Unidas, mas sem a burocracia".
Segundo Engle, uma das metas para a segunda década de operações da PeaceJam é "recrutar crianças, inclusive desde o jardim de infância, para que realizem iniciativas de paz pessoais". A proposta será chamada de PeaceJam Juniors.
"Este encontro é sobre os problemas fundamentais, não sobre os temas do dia", disse Engle.
Cerca de 3 mil jovens de 31 países se reuniram ontem à noite em um auditório da Universidade de Denver para uma apresentação com a participação do Dalai Lama e do arcebispo Tutu.
"A ação é essencial, porque a ação traz efeitos", disse o Dalai Lama.
O líder tibetano fez um apelo aos jovens de todo o mundo para um "plano global de ação", a fim de diminuir a poluição ambiental e a pobreza extrema e facilitar o acesso mais eqüitativo a recursos, três elementos que identificou como os principais obstáculos à paz mundial.
A reunião começou hoje com um discurso do Dalai Lama, continuará com "grupos de projetos de serviço" e terminará com um "jantar familiar e uma festa do PeaceJam".
O arcebispo Tutu dirigirá amanhã uma "cerimônia de inspiração", e depois os participantes se dividirão em dez grupos, cada um liderado por um dos prêmios Nobel.
Antes da reunião, cada jovem participante teve que completar uma série de estudos, incluindo a biografia de cada um dos premiados e o discurso de aceitação que pronunciaram ao receber o Prêmio Nobel da Paz.
Os jovens depois aplicam esses conhecimentos nos projetos específicos que desenvolvem para suas escolas e vizinhanças.
"Há 2 bilhões de jovens no mundo. Quase a metade da população mundial tem menos de 20 anos. A mensagem que o PeaceJam e os prêmios Nobel da Paz têm para os adolescentes de todo o mundo é que uma só pessoa pode fazer a diferença", disse Engle.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275464/visualizar/
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