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Estabilidade de técnicos marca líderes do Brasileiro
Um fato domina a parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. Os seis primeiros colocados - São Paulo, Internacional, Santos, Grêmio, Vasco e Paraná - foram os únicos times que ainda não trocaram seus treinadores.
Até agora, após 23 rodadas, 31 técnicos já comandaram os 20 times da Série A. Contando os interinos, o número sobe para 37. Ou seja, quase o dobro de treinadores em relação ao número de vagas oferecidas na primeira divisão.
Foram 22 trocas em 23 jogos, praticamente uma por jornada. Os recordistas são o Santa Cruz e o São Caetano.
Para Abel Braga, comandante do Internacional, vice-líder do torneio, este fato não é uma coincidência.
"No futebol não tem surpresa. Prejudica trocar. Imagina a confusão para o jogador. Ninguém faz um trabalho igual. O esquema até pode ser o mesmo, mas sempre muda algo", afirmou, que destaca ainda o prejuízo financeiro dos clubes com as trocas.
"Você faz um contrato até dezembro, o clube acha que você não está fazendo um bom trabalho e te manda embora em maio. Aí eles têm que pagar a multa. Se acontecer de novo, mais uma multa. Ou seja, o clube gasta dinheiro e o problema não é resolvido", afirmou.
Muricy Ramalho, do São Paulo, corrobora com o discurso de Abel. O treinador do líder do campeonato acrescenta que, além de planejamento, é preciso mudar a mentalidade de quem manda nos clubes.
"Por isso que o Inter se levantou, lá eles têm dirigentes conscientes", disse.
Para Caio Junior, do Paraná, é obrigação dos dirigentes analisar o profissional antes de o contratar.
"Estive oito anos em Portugal. Lá você quase não vê os times mudarem. O técnico não deixa de ser bom por uma derrota. Ficar trocando tanto mostra uma ignorância cultural de quem contrata", opina.
Mano Menezes, do Grêmio - que ao lado de Renato Gaúcho, do Vasco, é o único que está em seu clube desde a temporada passada -, vê a relação estabilidade-produtividade com outros olhos.
"Pode ser que esses times não tenham trocado de técnico justamente por causa dos bons resultados. Resultado importa muito".
Até agora, após 23 rodadas, 31 técnicos já comandaram os 20 times da Série A. Contando os interinos, o número sobe para 37. Ou seja, quase o dobro de treinadores em relação ao número de vagas oferecidas na primeira divisão.
Foram 22 trocas em 23 jogos, praticamente uma por jornada. Os recordistas são o Santa Cruz e o São Caetano.
Para Abel Braga, comandante do Internacional, vice-líder do torneio, este fato não é uma coincidência.
"No futebol não tem surpresa. Prejudica trocar. Imagina a confusão para o jogador. Ninguém faz um trabalho igual. O esquema até pode ser o mesmo, mas sempre muda algo", afirmou, que destaca ainda o prejuízo financeiro dos clubes com as trocas.
"Você faz um contrato até dezembro, o clube acha que você não está fazendo um bom trabalho e te manda embora em maio. Aí eles têm que pagar a multa. Se acontecer de novo, mais uma multa. Ou seja, o clube gasta dinheiro e o problema não é resolvido", afirmou.
Muricy Ramalho, do São Paulo, corrobora com o discurso de Abel. O treinador do líder do campeonato acrescenta que, além de planejamento, é preciso mudar a mentalidade de quem manda nos clubes.
"Por isso que o Inter se levantou, lá eles têm dirigentes conscientes", disse.
Para Caio Junior, do Paraná, é obrigação dos dirigentes analisar o profissional antes de o contratar.
"Estive oito anos em Portugal. Lá você quase não vê os times mudarem. O técnico não deixa de ser bom por uma derrota. Ficar trocando tanto mostra uma ignorância cultural de quem contrata", opina.
Mano Menezes, do Grêmio - que ao lado de Renato Gaúcho, do Vasco, é o único que está em seu clube desde a temporada passada -, vê a relação estabilidade-produtividade com outros olhos.
"Pode ser que esses times não tenham trocado de técnico justamente por causa dos bons resultados. Resultado importa muito".
Fonte:
Lancepress!
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